Ibovespa bate recorde pela décima vez consecutiva apesar de tensão internacional

O mercado de ações brasileiro registrou nesta terça-feira (4) sua décima alta seguida, atingindo 150.704 pontos, uma sequência de recordes que não ocorria desde junho de 2024. Apesar das tensões no mercado internacional, o índice da B3 permaneceu acima dos 150 mil pontos, encerrando com alta de 0,17%, após oscilar durante o pregão.

Resiliência do Ibovespa frente às pressões externas

Durante o pregão, ações de mineradoras e companhias aéreas pressionaram o índice para baixo, mas a valorização de ações de bancos e empresas de petróleo garantiu o fechamento positivo. Os investidores continuam atentos à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, que iniciou nesta terça-feira e deve definir a taxa básica de juros nesta quarta (5).

Segundo a pesquisa semanal do BC, o boletim Focus, a previsão para a taxa Selic permanece em 15% ao ano, o que contribui para o fortalecimento do real diante das pressões internacionais.

Mercado de câmbio apresenta alta e volatilidade

O dólar comercial encerrou a terça-feira em R$ 5,399, com alta de R$ 0,041 (+0,77%). A cotação chegou a desacelerar para R$ 5,38 por volta das 12h50, mas voltou a subir e chegou a R$ 5,40 às horas finais de negociação, refletindo o temor dos investidores com as oscilações no mercado global.

Impactos da instabilidade nos Estados Unidos

As tensões nos Estados Unidos aumentaram após o índice S&P 500 cair 1,17%, em meio a sinais de que o mercado de ações pode passar por uma correção negativa. Bancos do país alertaram para uma possível pressão sobre os preços das ações, o que impacta também o cenário econômico global.

Perspectivas futuras e atenção ao cenário internacional

Os investidores brasileiros permanecem atentos aos desdobramentos internacionais e às decisões do Copom, que podem influenciar a trajetória do dólar e do Ibovespa. A expectativa é de que o mercado continue demonstrando resistência diante de um cenário externo turbulento, apoiado pelas projeções de manutenção da taxa de juros em 15%, conforme o relatório do BC.

Mais detalhes sobre movimentações do mercado podem ser acompanhados na fonte.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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