TSE aprova criação do Partido Missão, ligado ao MBL, com candidatura própria em 2026

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oficializou a criação do Partido Missão (Missão), legenda em fase de formação vinculada ao Movimento Brasil Livre (MBL), com previsão de lançar candidato próprio à presidência da República em 2026. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (4), após análise do processo de registro da legenda.

Estatuto e apoio popular aprovados pelo TSE

Com a homologação, o Missão passará a integrar oficialmente o quadro partidário brasileiro. A legenda apresentou 577.999 apoios válidos, número superior ao mínimo de 0,5% dos votos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, além de comprovar a constituição de diretórios em pelo menos nove estados.

Requisitos atendidos e ajustes no estatuto

Após diligências, o estatuto do partido foi ajustado para incluir normas sobre prevenção e combate à violência de gênero. Segundo o relator do pedido, ministro André Mendonça, todos os requisitos exigidos pela legislação eleitoral foram atendidos, sem bloqueios à adoção da sigla ou ao uso do número, que já foi utilizado por outra legenda.

“A adoção da sigla não apresenta óbice e o uso de número de legenda que não existe mais é compatível com jurisprudência do TSE”, afirmou Mendonça.

Princípios e propostas do Partido Missão

O estatuto do partido define princípios liberais e inclui propostas como responsabilidade fiscal, combate à corrupção, endurecimento das leis penais e irrigação do Nordeste. O partido também conseguiu validar quase 590 mil assinaturas, superando o mínimo exigido pela legislação.

Restrições e pontos vetados

O ministro vetou alguns pontos do estatuto, especialmente aqueles considerados “genéricos”, como a discussão sobre o combate à violência de gênero. Mendonça ressaltou que o dispositivo deve ser ajustado às diretrizes do TSE, para assegurar a prevenção e repressão à violência política contra a mulher.

Perspectivas futuras e candidatura presidencial

Com a oficialização, o Partido Missão passa a ter condições de disputar o pleito de 2026 com um candidato próprio à presidência, ampliando o espectro de opções na corrida eleitoral. A legenda, alinhada ao movimento do MBL, busca ampliar sua atuação no cenário político nacional.

Segundo analistas políticos consultados, a integração do novo partido ao sistema eleitoral reforça a diversidade de opções partidárias e pode impactar o comportamento das eleições de 2026.

Mais detalhes sobre o processo de criação do Partido Missão podem ser conferidos no fonte oficial.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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