Rafael Fonteles, governador do Piauí - Foto: Arquivo

Artigo – Com o novo PAC, Rafael investirá R$ 56,5 bilhões no Piauí

​Lembrei-me, imediatamente, do ex-Ministro do Planejamento e Coordenação Geral, o piauiense João Paulo dos Reis Velloso, quando o governo do Presidente Lula lançou o Novo PAC, com investimentos de R$ 56,5 bilhões em obras a serem realizadas no Estado do Piauí, com recursos provenientes da programação geral do Novo PAC de 1,7 bilhão para o Brasil.

​Quando foi lançado o PAC, também no primeiro governo de Lula, o ministro Reis Velloso, em palestra na NOVAFAPI, fez vários elogios ao programa, esclarecendo que o Brasil, agora, estava no rumo certo porquanto o seu desenvolvimento e/ou crescimento estava alicerçado em um planejamento de longo prazo, com anunciação de obras de infraestrutura etc. e com prazo para execução e conclusão dos investimentos projetados e/ou programados.

​Afinal, adiantou o ex-Ministro Reis Velloso, que o PAC levaria o Brasil ao pleno desenvolvimento econômico sustentável de longo prazo, porquanto as obras enumeradas e/ou anunciadas preenchiam as condições essenciais e imprescindíveis para atacar investimentos que alavancariam, necessariamente, obras e/ou investimentos em todos os setores no País, inclusive em Saneamento Básico, em água e esgoto, do que tanto carecia o país e/ou a população.

​Evidentemente, que o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, não foi preservado pelos gestores posteriores, adversários à do presidente Lula, mas a ex-presidente Dilma Rousseff, aliada de Lula, deu-lhe continuidade, sem celeridade, sendo exitoso o programa no período em que o foi implementado, com várias obras concluídas.

​Portanto, a gestão do governo do presidente Lula pontua correto e acertadamente ao reinstituir o PAC porque sem planejamento sustentável e de longo prazo, sem identificação das obras a serem executadas, sem programação financeira assegurada, o Novo PAC, não eliminaria essa tragédia constante de pobreza e miséria, que há décadas atormenta e persiste e que o Brasil não consegue erradicar e/ou minimizar esta pobreza estrutural.

​Esses R$ 56,5 bilhões, elencados nesse Novo PAC, para o Estado, darão ao Piauí, no governo de Rafael Fonteles, a certeza absoluta de que, nesta oportunidade, o Estado não mais persistirá, com esses 1,4 milhão de piauienses abaixo da linha da pobreza extrema, tampouco registrada ainda 14,8% de índices de analfabetismo crônico, sendo o primeiro na lista no País, o que é uma vergonha nacional.

​Consequentemente, com esses R$ 56,5 bilhões, oriundos e/ou consignados no PAC, darão ao governador Rafael Fonteles, a convicção de que a consagração e a permanente aprovação de sua gestão, passarão pela aplicação desses recursos nas diversas obras nominadas na programação financeira geral do PAC para o Brasil, que é de ordem de R$ 1,7 trilhão.

​Esses investimentos do PAC no Piauí melhorarão, por conseguinte, a imagem do Estado, criarão melhoria de emprego, melhorará a distribuição da renda per capita, multiplicará investimentos em outros setores, com múltiplas repercussões sociais e econômicas, propiciando, consequentemente o desenvolvimento econômico e social duradouro no Estado, o de que o Piauí carece historicamente; e que vem sendo adiado seguidamente pelo descaso, incúria e indiferença de tantos governos da União, mas que Lula, agora, dará uma resolutividade.

MAGNO PIRES é Diretor-geral do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí – IAE-PI, Ex-Secretário de Administração do Piauí e ex-presidente da Fundação CEPRO, advogado da União (aposentado), professor, jornalista e ex-advogado da Cia. Antárctica Paulista (hoje AMBEV) por 32 anos consecutivos. Vice-presidente da Academia Piauiense de Letras-APL.

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