Shutdown do governo dos EUA atinge 36 dias e é o mais longo da história
O shutdown do governo dos Estados Unidos entrou nesta quarta-feira (5) na sua 36ª dia, tornando-se o mais longo da história do país. A paralisação ocorre devido ao impasse entre democratas e republicanos no Congresso, que não conseguem aprovar o orçamento para 2026.
Impactos na economia e na população
Desde o início da paralisação, milhões de norte-americanos estão sem receber benefícios, e cerca de 1,4 milhão de servidores federais continuam sem pagamento, mesmo permanecendo em funcionamento parcial. Segundo informações da CNN, os efeitos financeiros já atingem aproximadamente US$ 7 bilhões (R$ 37,8 bilhões).
Embora as consequências de shutdowns anteriores tenham sido temporárias, o atual impacto é mais severo, afetando 100% das verbas federais e podendo influenciar diretamente o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos. A paralisação começou em 1º de outubro, com o governo sem orçamento aprovado por falta de votos suficientes para a tramitação da proposta, que precisaria de pelo menos 60 votos no Senado.
Contexto político e cenário atual
O impasse no Congresso se dá em meio às pressões dos democratas pela prorrogação de subsídios na área da saúde, uma pauta que enfrenta resistência dos republicanos. Apesar de manterem maioria no Senado, com 53 cadeiras, os democratas dependem do apoio da oposição para avançar com a votação.
Segundo o portal Economia IG, diversas áreas do setor público seguem funcionando de forma reduzida ou com operações suspensas, incluindo programas essenciais como assistência alimentar, que hoje beneficia mais de 42 milhões de pessoas.
Perspectivas e possíveis desdobramentos
A ausência de um acordo viável entre as forças políticas mantém o impasse, sem previsão clara para o encerramento da paralisação. Especialistas alertam que o impacto econômico e social pode se aprofundar caso o governo continue sem orçamento aprovado, prejudicando a estabilidade da maior economia do mundo.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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