Setor privado do Brics apresenta recomendações de política pública aos líderes
Na primeira participação oficial do setor privado na cúpula do Brics, realizada neste domingo no Rio de Janeiro, representantes entregaram uma lista com 24 recomendações de políticas públicas aos líderes do grupo, que reúne as maiores economias em desenvolvimento. As propostas visam aprimorar o ambiente de negócios, promover inovação e acelerar a transição energética entre os países membros.
Recomendações do setor privado para o fortalecimento do Brics
Entre as principais sugestões estão a criação de um programa conjunto para a recuperação de áreas degradadas por meio de agricultura regenerativa, redução de barreiras comerciais, ampliação de rotas aéreas, incentivo ao uso de energias renováveis e crédito acessível para pequenos e médios negócios. As propostas também enfocam a inclusão de mulheres na economia e a promoção de inovação tecnológica e infraestrutura.
Foco na economia, energia e inclusão social
De acordo com Francisco Gomes Neto, CEO da Embraer e presidente da seção brasileira do Conselho Empresarial do Brics, as recomendações buscam contribuir de forma concreta para o fortalecimento do ambiente de negócios no bloco. “O relatório de 2025 apresenta medidas que podem acelerar a cooperação, inovação e o desenvolvimento sustentável entre nossas nações”, afirmou Neto.
As sugestões também envolvem o desenvolvimento de uma governança global para inteligência artificial, ampliação de parcerias no setor financeiro e melhorias na conectividade logística. Além disso, há ênfase na participação das mulheres, com propostas específicas para inclusão de mulheres empreendedoras, na saúde e na indústria criativa, promovendo maior equidade de gênero no âmbito do grupo.
Construção conjunta e participação de especialistas
As recomendações foram elaboradas com a participação de mais de 1 mil representantes do setor produtivo e especialistas dos 11 países do Brics, incluindo Brasil, Rússia, Índia, China, Emirados Árabes, África do Sul, Indonésia, Etiópia, Irã, Egito e Arábia Saudita. Segundo o documento, as propostas consideraram os principais desafios e oportunidades de avanço para promover um crescimento sustentável e inclusivo na região.
Instituições como a Câmara de Comércio do Brasil e a Confederação Nacional da Indústria participaram do processo de elaboração das recomendações, visando contribuir para o fortalecimento da cooperação econômica e política no bloco.
Perspectivas futuras e próximos passos
O documento aponta que as propostas serão avaliadas pelos líderes do Brics durante a cúpula, que ocorre na CNTE Jockey Clube do Rio de Janeiro. O objetivo é transformar essas recomendações em ações concretas, promovendo uma maior integração econômica, social e ambiental entre os países membros.
Para mais detalhes sobre as recomendações do setor privado do Brics, acesse a matéria completa do Globo.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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