O Senado aprovou, nesta terça-feira (8), a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central. Mais cedo o nome dele foi aprovado por unanimidade na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) após sabatina
Nome do economista foi aprovado por 66 votos favoráveis e 5 votos contrários. A votação foi nominal, mas secreta. Na CAE, a recomendação foi aprovada por unanimidade, com 26 votos favoráveis. A indicação de Galípolo foi relatada pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).
Sabatina durou cerca de 4 horas. Durante esse período, Galípolo foi chamado de “presidente” por senadores do governo e oposição que destacavam a aprovação certa. O economista foi questionado diversas vezes sobre a taxa de juros, possíveis pressões políticas nas decisões do Banco Central, autonomia da instituição e as bets.
Eu jamais sofri. Seria muito leviano da minha parte dizer que o presidente Lula fez qualquer tipo de pressão em cima de mim, sobre qualquer tipo de decisão.
Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central
O governo Lula indicou Galípolo para assumir o cargo no lugar de Roberto Campos Neto em agosto. O atual presidente do BC foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para um mandato de quatro anos, que terminará em 31 de dezembro de 2024.
“Beija-mão” com os senadores garantiu a aprovação de Galípolo. Desde que foi indicado, o diretor de Política Monetária do BC iniciou um corpo a corpo com senadores do governo e oposição para angariar apoios a seu nome.
Da Redação