As ações e metas desenvolvidas e empenhadas pelo Governo do Estado do Piauí, relativamente à execução, implantação e instalação do Porto do Piauí, em Parnaíba, orientam no sentido e no objetivo de concluir a obra no seu período governamental.
Inclusive para calar a boca dos pregoeiros da insensatez e do pessimismo fundamental que insistem e persistem em lançar mundo afora de que a obra não será concluída e que tudo reside em história, falácias, propaganda, portanto, querem reiterar que os governos Federal e o Estadual jamais farão esta obra tão viável e importante para o Norte e o Sul do Piauí; E reafirmar, tanto os descrentes quantos os pessimistas, que não será concluída.
Se o Ceará e o Estado do Maranhão dispõem de portos marítimos, bem assim, os demais Estados nordestinos, porque que o Piauí ainda não construiu o Porto de Parnaíba, após quase dois séculos e meio, desde o anuncio de sua construção pelas autoridades brasileiras e portugueses, ainda no século XVIII (1806), conforme Carta do Governador Carlos Burlamaqui e Ato Régio de D. João VI em 1817.
Os atos do Governador Carlos Burlamaqui e de D. João VI, em 1817, não falavam na impossibilidade de construção do Porto de Parnaíba, mas na sua viabilidade técnica, econômica e construção efetiva da obra no Norte da capitania piauiense.
O Estado do Ceará, nosso vizinho, dispõe de dois portos marítimos, enquanto o Piauí jamais construiu o seu e, à época, como falei, nunca se levantou objeção de que o Porto piauiense era inviável por conta da profundidade do calado e das ondas marítimas que assoreavam o local de sua construção, também alegando com os ventos constantes e o entroncamento com o Rio Igaraçu que desembocava as suas águas nas proximidades do Porto levando grande quantidade de areia, barro e outros materiais que tornaram o porto inviável.
Esta história longa e mentirosa de que o porto é inviável, que o movimento intenso e constante das águas, provocado pelos ventos, reproduz o assoreamento da areia do ancoradouro do porto, consequentemente inviabilizando a sua construção e viabilidade técnica.
Entretanto, o local do Porto Marítimo do Ceará em Fortaleza tem o mesmo problema de assoreamento e o porto foi construído e está funcionando regularmente.
Incapazes, indolentes e pessimistas foram as nossas autoridades nesses 217 anos, pois não tiveram a capacidade de erguer o porto e aceitando as justificativas técnicas contra a sua construção e/ou conclusão.
Por conseguinte, o atual Governador do Piauí, Rafael Fonteles, reiniciou a obra e via concluí-la, para mostrar para os piauienses e outros segmentosque o que falta mesmo é vontade de construir, de fazer a obra e concluí-la, com determinação e perseverança, e deixando de ouvir os pregoeiros da insensatez e do pessimismo, que ecoam histórica e inconsequentemente nos ouvidos de autoridades brasileiras em Brasília que sempre foram contra a conclusão do nosso porto marítimo. Mas, com Rafael, a obra será concluída.
MAGNO PIRES é Secretário Geral da Academia Piauiense de Letras-APL (o único batalhense eleito pelo seu colegiado, para exercer este cargo, na história do mais que centenária sodalício) e Diretor-geral do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí – IAE-PI, Ex-Secretário de Administração do Piauí e ex-presidente da Fundação CEPRO, advogado da União (aposentado), professor, jornalista e ex-advogado da Cia. Antárctica Paulista (hoje AMBEV)