PF bloqueia R$ 57 milhões em operação contra fraudes de precatórios no DF e SP
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (27) uma operação contra fraudes em precatórios, que resultou no bloqueio de R$ 57 milhões de envolvidos no Distrito Federal e em São Paulo. A ação também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva, além de alerta para possíveis crimes de estelionato, falsificação de documentos e associação criminosa.
Fraudes com procurações públicas falsas movimentam esquema fraudulento
De acordo com a PF, o esquema criminoso utilizava procurações públicas falsas para realizar saques indevidos de valores referentes a precatórios. Esses títulos representam dívidas do Poder Público com credores e são utilizados como forma de pagamento de indenizações. Os envolvidos, usando documentos falsificados, lograram sucesso em saques milionários, até então considerados legítimos.
Operação visa desarticular rede criminosa
Segundo o delegado responsável pela investigação, a ação busca desarticular uma rede criminosa que se aproveitava de fraudes documentais para enriquecer ilicitamente. “A operação é parte de um esforço contínuo para combater esse tipo de fraude, que prejudica o erário público e prejudica credores legítimos”, afirmou o delegado Coordenador da PF no DF, João Silva.
Crimes e responsabilizações
Os suspeitos podem responder por diversos crimes, incluindo estelionato, falsificação de documentos públicos, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Ainda segundo a investigação, o valor bloqueado de R$ 57 milhões corresponde a uma tentativa de garantir reparação ao erário e aos credores afetados pelas fraudes.
Repercussão e próximas ações
A Polícia Federal revelou que novas diligências estão em andamento para identificar outros possíveis envolvidos e apurar a origem dos recursos utilizados na lavagem do dinheiro. A operação reforça o compromisso das autoridades em coibir fraudes no setor de precatórios, que movimenta bilhões de reais anualmente.
Mais detalhes da operação podem ser acessados no site do Globo.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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