Ibovespa operou em queda - Foto: Reprodução

Ibovespa fecha no menor patamar desde o início de agosto com queda de Vale e Petrobras

O Ibovespa (IBOV) teve o quinto pregão seguido de perdas e fechou no menor patamar desde o início de agosto, à medida que investidores reavaliam as perspectivas de cortes de juros nos Estados Unidos.

O principal índice da bolsa brasileira caiu 0,55%, aos 129.233 pontos, menor nível de fechamento desde 8 de agosto. O dólar (USDBRL) ficou estável em R$ 5,69, cedendo 0,05%.

As perdas foram puxadas principalmente pelas ações da Petrobras (PETR3; PETR4) e da Vale (VALE3), refletindo o recuo dos futuros de petróleo e do minério de ferro.

Os papéis preferenciais da petroleira caíram 1,25%, enquanto as ordinárias recuaram 1,42%. Já as ações da mineradora tiveram perda de 1,75%.

Na ponta positiva, o Itaú Unibanco (ITUB4) avançou 0,63% e foi a principal influência positiva em volume. O Banco do Brasil (BBAS3) e o Santander Brasil (SANB11) também subiram, enquanto Bradesco (BBDC4) e BTG Pactual (BPAC11) caíram.

Destaque também para a Hapvida (HAPV3), que subiu 3,25%. A IRB Brasil (IRBR3) avançou 12,29% e liderou entre as maiores altas.

Estados Unidos
No mercado americano, uma onda vendedora de ações de grandes empresas de tecnologia pesou sobre os principais índices de Nova York, enquanto os rendimentos do Tesouro subiram em meio a apostas de que o Federal Reserve adotará uma abordagem mais comedida em relação aos cortes de juros.

O prêmio sobre os títulos do Tesouro de 10 anos — uma expressão do rendimento extra que os investidores exigem para possuir a dívida em vez de renová-la em títulos de curto prazo — atingiu o nível mais alto desde novembro.

O crescimento das vendas continua mostrando sinais de desaceleração e, se os analistas sugeriam que os cortes de taxas reduziriam as despesas com juros, esse argumento está começando a recuar, disse Grabinski.

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