Os atos da esquerda contra a anistia aos presos de 8 de Janeiro reuniram neste domingo (30) pequenos grupos no Rio de Janeiro e em São São Paulo.
No Rio de Janeiro, os atos ocorreram no Museu da República, no Catete, e na feira do bairro da Glória. Em ambos, não passou de 50 o número de pessoas reunidas.
“A ideia era fazer panfletagens, sem um protesto concentrado”, disse Sergio Sant’Anna, membro da entidade Advogados Públicos pela Democracia e da Associação brasileira de Juristas pela Democracia, esteve no ato no Museu da República.
Além da distribuição de adesivos, alguns manifestantes também traziam cartazes pelo fim da anistia. Um deles tinha a foto do ex-presidente Jair Bolsonaro atrás das grades.
Além de fazer oposição à proposta de anistia aos golpistas do 8 de Janeiro, os atos pedem a prisão de Jair Bolsonaro. Ex-presidente se tornou réu por tentativa de golpe de Estado nesta semana e passará por julgamento no Supremo Tribunal Federal.

Ato teve a participação de 5000 pessoas em São Paulo
Já em São Paulo, os atos foram convocados pelo deputado federal Guilherme Boulos e se concentraram na av. Paulista, em São Paulo, reuniu cerca de 5.500 pessoas. Esse público ficou bem abaixo dos cerca de 26.000 ativistas pró-Bolsonaro que estiveram 2 domingos atrás (16.mar.2025) na praia de Copacabana, no Rio.
Liderado pelos movimentos Povo Sem Medo e Frente Popular, o ato de São Paulo teve também outros similares em várias capitais do Brasil. Apesar de um comparecimento modesto, o maior público foi na av. Paulista.
Boulos havia prometido a aliados que reuniria cerca de 20.000 pessoas. Não conseguiu cumprir essa meta. Integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) eram contra a realização da manifestação desse domingo, pois achavam que seria difícil reunir mais público do que Bolsonaro havia levado ao ato de duas semana atrás, Rio.
Da Redação