Regras do Minha Casa Minha Vida 2024 são amenizadas e facilitam entrada em imóveis usados

As restrições do programa habitacional Minha Casa Minha Vida para 2024 foram suavizadas neste ano, buscando facilitar a aquisição de imóveis usados por famílias de baixa renda. Apesar do valor limite para compras de usados permanecer abaixo do estipulado para imóveis novos — o que, na prática, reduz opções —, as novas regras diminuíram o valor mínimo necessário para a entrada na faixa 3. Essa mudança torna o acesso ao programa mais viável para um maior número de beneficiários.

Alterações na entrada de imóveis usados no Minha Casa Minha Vida

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, a redução do valor mínimo de entrada para a faixa 3 do programa busca ampliar as possibilidades de acesso ao financiamento habitacional. Antes, o valor exigido era mais alto e dificultava a entrada de famílias que desejam comprar imóveis de segunda mão, especialmente em regiões de maior valorização.

Segundo levantamento do G1), as novas regras promovem uma maior flexibilização e, consequentemente, aumentaram as compras de imóveis usados pelo programa, gerando preocupações no setor de construção civil quanto ao impacto na nova produção habitacional.

Impacto no mercado imobiliário de usados

Especialistas avaliam que a flexibilização do valor de entrada deve estimular a demanda por imóveis usados, já que muitas famílias preferem opções mais acessíveis e próximas de suas regiões de trabalho ou estudo. Contudo, há preocupação de que essa maior acessibilidade possa pressionar o mercado de imóveis de segunda mão, elevando os preços e dificultando a oferta de unidades acessíveis.

Perspectivas para o setor de construção e habitação

Analistas informam que as mudanças podem impulsionar o setor de construção de imóveis usados, além de apoiar famílias que, por limitações financeiras, antes não conseguiam ingressar no programa. O esforço é que os recursos do programa sejam utilizados de forma mais inteligente, garantindo moradia digna e acessível a um maior número de brasileiros.

O Ministério do Desenvolvimento Regional reforça que continuará monitorando o mercado e avaliando ajustes nas regras do programa para atender às necessidades das famílias mais vulneráveis.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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