O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu posse a Alexandre Padilha e Gleisi Hoffmann no Ministério da Saúde e na Secretaria de Relações Institucionais (SRI), respectivamente, durante cerimônia nesta segunda-feira (10/3), no Palácio do Planalto.
Padilha deixou a SRI e tomou posse no lugar de Nísia Trindade, nome técnico indicado pelo presidente Lula. Enquanto isso, Gleisi se afasta dos trabalhos na Câmara dos Deputados para compor o primeiro escalão da gestão petista.
A cerimônia de posse contou com a participação de diferentes nomes do Legislativo, incluindo os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
As nomeações de Gleisi e Padilha marcam o início da reforma ministerial ensaiada no governo Lula desde o começo de 2025. A troca, no entanto, desagrada uma parte do centrão, que indica a necessidade de mudanças dentro da articulação do governo Lula.
A nova ministra da SRI, Gleisi Hoffmann, prometeu trabalhar em colaboração com ministérios e o Congresso Nacional para a aprovação de pautas prioritárias. Em discurso, ela fez gestos ao ministro Fernando Haddad, da Fazenda, e aos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, respectivamente.
“Estarei aqui, ministro Fernando Haddad, para ajudar na consolidação das pautas econômicas desse governo. As pautas que você conduz e que estão colocando o Brasil na rota do emprego, do crescimento e da renda”, disse a ministra ao assumir o cargo.

Prioridades da saúde
O novo ministro da Saúde apresentou as novas prioridades da gestão dele à frente da pasta, como ampliação da vacinação contra a dengue e ampliar o atendimento especializado no Sistema Único de Saúde (SUS).
“Nós vamos teimar, porque é desumano, a angustia e insônia de uma família inteira que aguarda para conseguir fazer uma biopsia, já que a prioridade do diagnóstico é decisiva para a chance de cura do câncer”, disse Padilha.
Alexandre Padilha destacou a necessidade de revisar a remuneração dos profissionais de saúde, assim como trabalhar junto ao Ministério da Educação (MEC) para garantir uma formação mais qualitativa dos novos médicos e enfermeiros. “Mais focados na qualidade do que na quantidade.”
