JBS faz estreia na Nyse com irmãos Batista de volta ao comando
Na última quarta-feira (25), a JBS marcou sua entrada na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), com o fundador José Batista Sobrinho tocando o sino de abertura. A cerimônia simbolizou a reabilitação do grupo após quase uma década de crises envolvendo seus principais líderes, os irmãos Joesley e Wesley Batista.
Retorno dos irmãos Batista ao conselho da JBS
Após anos afastados devido a escândalos de corrupção, Joesley e Wesley Batista reassumiram posições de destaque no comando do grupo, que é uma das maiores empresas de alimentos do mundo. A presença deles na cerimônia na NYSE reforçou sua influência no cenário econômico e político brasileiro.
Influência política e recuperação reputacional
Nos últimos dias, Wesley Batista demonstrou sua aproximação com o governo Lula, participando de debates ao lado do presidente e do presidente do Banco Central, além de reforçar uma postura mais otimista em relação à economia brasileira. “Temos que olhar as coisas que não estão indo mal também, porque está todo mundo aqui fazendo planos para investir”, afirmou Batista durante evento no litoral de São Paulo, conquistando aplausos.
Histórico de escândalos e processo de reabilitação
Os irmãos Batista tiveram um período turbulento após confessarem ter subornado cerca de 1.800 políticos brasileiros e serem presos em 2017, sob acusações relacionadas à Operação Lava Jato. Mais tarde, foram absolvidos de várias acusações, incluindo insider trading, e atualmente desfrutam de maior influência no cenário político e empresarial.
Expansão mundial e controvérsias
A JBS, controladora da J&F, mantém operações em mais de 20 países e enfrenta questionamentos no Congresso norte-americano, após uma doação de US$ 5 milhões à campanha de Trump. A senadora Elizabeth Warren questionou a relação entre a doação e a aprovação da listagem na NYSE, levantando temores sobre possíveis troca de favores.
Perspectivas futuras do grupo
Ao marcar seu retorno na bolsa americana, a JBS reforça sua estratégia de expansão global, ao mesmo tempo em que tenta consolidar uma recuperação de imagem após anos de crises legais. A expectativa é que a presença na NYSE ajude a atrair novos investidores internacionais e fortalecer o crescimento do grupo.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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