Governo deve aprovar aumento na mistura de etanol na gasolina em reunião do CNPE

A 2ª reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A reunião, presidida por Silveira, tem como pauta principal a potencial aprovação do aumento na mistura de etanol na gasolina de 27,5% para 30%, uma medida que busca fortalecer o setor de bioenergia e reduzir a dependência de importações.

Relevância do aumento na mistura de etanol

Segundo testes conduzidos pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), divulgados em março, a viabilidade técnica do novo combustível já foi comprovada. O Ministério de Minas e Energia estima que a medida pode reduzir em até R$ 0,13 por litro o valor da gasolina, contribuindo para o controle da inflação. “A mudança deve estimular o setor de etanol, gerando uma economia significativa ao consumidor final”, afirmou Alexandre Silveira.

O aumento na mistura deve evitar a importação de aproximadamente 760 milhões de litros de gasolina por ano. Além do impacto ambiental, essa medida também gerará um aumento de 1,5 bilhão de litros na demanda por etanol, resultando em um investimento estimado de R$ 9 bilhões no setor de bioenergia.

Impactos econômicos e estratégicos

De acordo com o governo, a transição para uma maior participação do etanol na gasolina contribuirá para a soberania energética do país e para a redução de custos de importação. “A medida reforça o compromisso do Brasil com a transição energética e a valorização da nossa matriz renovável”, destacou o ministro Silveira.

Perspectivas futuras e próximos passos

Durante a reunião, espera-se que o encaminhamento final seja dado à proposta, com a possível aprovação do aumento da mistura de etanol na gasolina. O avanço dessa política representa uma etapa importante na estratégia do governo para promover a energia limpa e fortalecer o setor agrícola e industrial nacional.

O anúncio oficial deve ocorrer após a votação no CNPE, com previsão de implantação das alterações ainda neste semestre. O movimento reforça o papel do Brasil como protagonista na produção de combustíveis renováveis na América Latina.

Para acompanhar os desdobramentos, acompanhe a notícia completa em O Globo.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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