EUA podem encerrar incentivos para carros elétricos e energias renováveis até 2025
A Câmara dos EUA deve votar nesta quarta-feira (2) um projeto que prevê o encerramento de incentivos fiscais para carros elétricos e diversas fontes de energia renovável até o final de 2025. A proposta, liderada pelo ex-presidente Donald Trump, também inclui a redução do crédito de US$ 7,5 mil para veículos elétricos, além do fim do apoio financeiro a energias como vento, solar, baterias e geotérmica, com poucas exceções, segundo o The New York Times.
Redução de incentivos e impacto no setor de energia limpa
O projeto prevê que, ao final de 2025, os créditos fiscais para a compra de veículos elétricos, atualmente em US$ 7,5 mil por carro, sejam encerrados. Segundo analistas, a medida pode desacelerar o crescimento do mercado de veículos elétricos no país, que vem em ascensão nos últimos anos. Além disso, o suporte financeiro para fontes de energia renovável, como solar e eólica, também será drasticamente reduzido, com poucas exceções.
Implicações para o combate às mudanças climáticas
Especialistas alertam que a eliminação de incentivos pode impactar negativamente os esforços para a transição energética nos EUA. Segundo estudos da Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o apoio governamental é fundamental para ampliar a adoção de energias limpas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Reações e perspectivas
Partidos de oposição e organizações ambientais criticaram a proposta, alegando que ela representa um retrocesso na política ambiental americana. Já membros do partido do ex-presidente Trump defendem que a medida busca reduzir gastos públicos e estimular a responsabilidade fiscal. A votação na Câmara deve determinar o futuro dessas políticas, que terão forte impacto na matriz energética e na economia de energias renováveis do país.
Próximos passos
Se aprovada, a legislação deverá seguir para o Senado, onde poderá sofrer alterações. O governo federal também enfrenta pressões internacionais para manter o compromisso com as metas de redução de emissões. A expectativa é que as decisões do Congresso influenciem o mercado de energias renováveis nos próximos anos, tanto nos EUA quanto globalmente.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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