Casas Bahia pode ter nova controladora após acordo com bancos

A Casas Bahia anunciou nesta sexta-feira (27) que a gestora Mapa Capital firmou um acordo inicial com os bancos Bradesco e Banco do Brasil. A tratativa envolve a troca de parte de uma dívida da varejista por ações, o que pode resultar na Mapa Capital assumindo a maioria das ações da companhia.

Detalhes do acordo e impacto na controladora

Conforme divulgado, os bancos vão transferir para a Mapa Capital uma parcela das debêntures emitidas pela Casas Bahia, atualmente em posse das instituições. A gestora manifestou a intenção de converter essas debêntures em ações ordinárias da varejista, com previsão de conclusão até o final de agosto de 2025.

Com a conversão, o Grupo Mapa se tornará o maior acionista da Casas Bahia, assumindo o controle da empresa. A operação ainda depende da aprovação regulatória e da confirmação dos debenturistas em assembleia marcada para a próxima segunda-feira.

Contexto financeiro da dívida e cenário do mercado

As debêntures envolvidas representam a segunda série de uma emissão total de aproximadamente R$ 4,55 bilhões, com dívida relativa à segunda série avaliada em cerca de R$ 1,6 bilhão. A operação é vista como uma estratégia de reestruturação financeira e fortalecimento da controladora.

Até o momento, as ações da Casas Bahia acumulam uma alta de cerca de 7% neste ano, após uma desvalorização de quase 75% em 2024. Na sexta-feira, os papéis fecharam cotados a R$ 3,08, apresentando uma leve queda.

Repercussões no mercado e próximos passos

A notícia do possível controle majoritário por parte da Mapa Capital foi divulgada após a varejista informar negociações avançadas com os credores para antecipar a conversão da dívida em ações, originalmente prevista para outubro. A expectativa é que a troca seja concluída até o fim do próximo mês.

Segundo fontes, a operação ainda está sujeita à aprovação dos órgãos reguladores e à assembleia dos debenturistas, que ocorrerá na próxima semana, definindo os detalhes finais do processo.

Além disso, a mudança na estrutura acionária indica uma possível reestruturação estratégica da varejista, que busca reforçar sua posição no mercado diante do cenário econômico atual.

Para mais informações, acesse a matéria completa no G1.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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