Josenildo Melo - Foto: Reprodução

A more than fragile base?

Uma base mais do que frágil transmite insegurança. É o que está acontecendo. E tem mais, o empresariado está com medo do governo voltar a tomar conta do Banco Central. Ta vendo. O país não é o que era há 16 anos. E não tem mais de onde arrancar dinheiro. Ninguém agüenta mais a alta carga tributaria. É o segundo ano de governo com cara de fim de governo é o que em outras palavras a capa da revista Oeste desta semana enfatiza. Sem falar no lenga a lenga de mau gosto que é proferido a todo e a cada momento. Pararam no tempo. Estacionaram nos século XVII, XVIII e XIX.

​O governo federal é refém do congresso? É o contrario. O legislativo está apenas se defendendo. A contextualização ideológica não deve avançar porque não e isto que o Brasil deseja. O empresariado quer ser livre pra trabalhar e ganhar seu dinheiro honestamente. Acreditam no livre mercado. Que mania essa de acharem que o estatal, o estatismo, a força do Estado deve prevalecer contra tudo e contra todos. Com esta base política quem ficará a cada dia mais fragilizado é o governo. Mas acreditam que possuem as mobilizações sociais? Que nada. Já foi do tempo. Muitas universidades federais estão é em greve. Nem as classes que sempre o apoiaram os defendem mais.

​E tem mais. As previsões de conquistas de prefeituras tende a ser a menor da história do Partidão. Nada avança. Tudo do mais e do mesmo. É um governo engessado. Notabiliza-se pelas viagens e pelo agrupamento do consórcio da imprensa? Certo mesmo é o avanço dos partidos de direita e maior poder de conscientização popular. A coisa não está boa pra quem é governo. E ninguém percebe isso. Na província todos tentam é a embarcar no guarda chuvas governamental? Não acreditam no empreender, mas no “compreender governos”. Oposição existe pro equilíbrio de poderes. Vejam o que está acontecendo em plena précampanha eleitoral. Imaginem quando for de fato a campanha eleitoral; o que serão capazes de fazer? Possuem a certeza da impunidade?

​O mês de maio fecha com chave de ouro no sentido da independência parlamentar. O governo anda perdendo todas. E não tem essa de que não existem negociadores. O que está acontecendo é que quando os parlamentares retornam às suas bases percebem a insatisfação popular com o atual governo. E a inflação? Já saiu do controle? Pegue uma nota de cem reais e vá ao supermercado e verás como andam os preços. E o custo geral de vida? Quem não ganhar entre cinco mil e oito mil reais apenas sobrevive e não vive. Isso tudo se reflete na base política. Sem falar que é um governo de coalização e não de pulverização além partidos. Base frágil. Governo inseguro. Mas tudo será melhor daqui pra frente? Ninguém mais cai nesta falácia!

​E quem quer saber de base frágil? O importante é viver o atual momento. E tem mais a grande mídia está se reposicionando. Depois da internet não existe controle de pensamento. O que em 1960 era uma procissão de corpus Christi hoje, em 2024 é outros quinhentos. Os grandes jornais deram ênfase foi pra uma tal de marcha pra Jesus. São novos agrupamentos. É século XXI. O bolo agora temque ser bem mais compartilhado?  

Por Josenildo Melo

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