Quem foi Baruch de Espinosa?
De acordo com Will Durant a lei é necessária porque o homem está sujeito às paixões; se todos os homens fossem razoáveis, a lei seria supérflua A lei perfeita teria, para com os indivíduos, a mesma relação que a razão perfeita tem para com as paixões: seria a coordenação de forças conflitantes para evitar a ruína e o aumento do poder do todo. Qual a razão de tantas viagens internacionais por parte de alguns governantes? Algo ou alguém não já devia está de olho no que existe por detrás destas tantas viagens internacionais? Certo mesmo é que assim como na metafisica segundo Will Durant analisando Espinosa, a razão é a percepção da ordem nas coisas, e, na ética, o estabelecimento de ordem entre os desejos, na política ela é o estabelecimento da ordem entre os homens. O Estado perfeito limitaria o poderes dos cidadãos só até à medida que esses poderes fossem mutuamente destruidores; não retiraria liberdade alguma, exceto para acrescentar outra maior. Tá vendo!
Informações públicas dão conta de que Baruch de Espinosa (1632- 1677), também conhecido como Espinoza ou Spinoza, foi um filósofo holandês considerado um dos principais pensadores da linha racionalista, da qual fazia parte os filósofos Leibniz e René Descartes. O pensador se destacou especialmente no estudo da teologia e da política tendo escrito sobre ambos na sua obra mais importante, Ética (1677). Baruch de Espinosa (1632-1677) nasceu em Amsterdã, na Holanda, no dia 24 de novembro de 1632. Espinosa publicou poucas obras em vida. Em 1661 começou a escrever o Tractatus de Intellectus Emendatione (em português Tratado da Reforma do Entendimento), onde filosofava sobre a teoria do conhecimento. Em 1662 publicou o seu único trabalho em alemão, Korte verhandeling van God, de mensch en deszelfs welstand (em português Breve Tratado de Deus, do Homem e do seu Bem-Estar).
Em 1663 lançou Renati des Cartes Principiorum Philosophiae (em português Princípios da Filosofia Cartesiana). Além dessa obra, que bebeu dos ensinamentos de Descartes, publicou também Principia Philosophiae em 1644. Durante o período em que se dedicou a essas publicações menores, esteve trabalhando paralelamente em Ética, a sua obra mais importante, que foi publicada postumamente, em 1677. A reflexão acerca de Deus foi o ponto inicial e norteador de todo o trabalho filosófico de Espinosa. O filósofo foi um crítico, era considerado por muitos como um anticristão, por esse motivo chegou a ser identificado como sendo ateu (acusação feita especialmente pelos teólogos). A noção de que Espinosa era ateu, no entanto, é extremamente problemática, até porque o filósofo parte do pressuposto inicia de que Deus existe. Muito cuidado com o que você ler e aprende nas Universidades Esquerdistas!
Baruch de Espinosa é outra pérola existente no mundo da boa filosofia.
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