Senado pode votar projeto para suspender IOF nesta semana
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou nesta quarta-feira que pretende encaminhar o projeto para suspender o IOF ao plenário, caso a Câmara aprove a medida na próxima semana. A iniciativa busca arrecadar R$ 10 bilhões neste ano, mas enfrenta resistência entre governistas e oposição.
Reuniões e articulações políticas no Congresso
Alcolumbre e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), discutiram nesta quarta-feira os próximos passos do projeto. Na semana passada, a Câmara aprovou a urgência da pauta, o que acelerou sua tramitação. No entanto, a surpresa veio com a publicação de Motta em rede social, na noite desta terça, anunciando a inclusão do tema na pauta do Congresso, o que causou apreensão no governo.
Movimentos no Senado e o impacto previsto
O Senado vem crescendo a pressão para que um relator do projeto seja escolhido, com destaque para o nome de um membro do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. O senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, tem defendido essa indicação. Além disso, há uma expectativa de que a votação ocorra na próxima semana, mesmo com o funcionamento escasso do Congresso devido às festas juninas no Nordeste.
Reação do governo e cenário político
Até o momento, não há previsão de que o presidente Lula tenha conversado diretamente com Motta ou Alcolumbre. A orientação oficial tem sido que a situação seja administrada pela ministra Gleisi Hoffmann e pelos líderes do governo. Além disso, o vice-presidente do Senado, Eduardo Gomes (PL-MT), acredita que o projeto pode ser votado na semana que vem, já que muitos parlamentares preferem discutir o tema presencialmente no plenário.
Perspectivas para a votação e debate no Congresso
Embora haja possibilidade de rejeição ao decreto, a tendência é que a pauta seja apreciada na próxima semana. Segundo fontes do Congresso, há votos suficientes para derrubar o decreto no Senado, mas muitos parlamentares desejam apresentar suas opiniões no plenário, mesmo que estejam ausentes de Brasília.
Leia mais em: Fonte: O Globo.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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