Empresa aérea deixou de cumprir inspeções obrigatórias, diz Anac

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) revelou que a empresa responsável por uma frota de aviões deixou de cumprir, reiteradamente, inspeções obrigatórias. Essas inspeções são manutenções essenciais que, se não realizadas corretamente, podem levar a falhas, mau funcionamento ou defeitos nas aeronaves, colocando em risco a operação segura, segundo as normas da agência.

Inspeções obrigatórias e riscos à segurança

De acordo com Nascimento, representante da Anac, as inspeções que a empresa deixou de executar regularmente são fundamentais para a manutenção adequada das aeronaves. Ele enfatizou que a negligência na realização desses procedimentos pode comprometer a segurança dos voos, incluindo possíveis acidentes ou incidentes graves.

“A falta dessas inspeções representa uma ameaça real à segurança operacional”, afirmou Nascimento em entrevista nesta terça-feira (25). A Sede da agência destacou que, apesar das reiteradas chamadas de atenção, a empresa não regularizou suas ações de manutenção.

A relação com o episódio em Vinhedo

A denúncia ocorre após uma tragédia envolvendo uma das aeronaves da companhia na cidade de Vinhedo, no estado de São Paulo. Segundo informações da G1, a companhia realizou cerca de 26 mil voos com aviões que não passaram por manutenção adequada, o que elevou o nível de preocupação da autoridade reguladora.

Medidas tomadas pela Anac

Em resposta às irregularidades, a Anac anunciou que irá fiscalizar rigorosamente a operação da empresa. Equipamentos serão inspecionados e ações administrativas poderão ser adotadas caso seja confirmada a negligência. A agência também reforçou a necessidade de cumprimento integral das normas de manutenção, sob pena de sanções severas, incluindo multas e suspensão de operações.

Repercussões e perspectivas

Especialistas destacam que a manutenção adequada é um pilar essencial da aviação civil e que as companhias devem priorizar a segurança dos passageiros acima de qualquer interesse econômico. A expectativa é de que novas auditorias reforcem as inspeções já em andamento, além de possíveis mudanças na gestão das empresas envolvidas.

A medida ajuda a fortalecer a fiscalização em um setor onde a segurança deve ser prioridade máxima, sobretudo após incidentes que evidenciam riscos e fragilidades no sistema de manutenção das aeronaves.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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