Campus Party Brasil 2025 destaca a cultura geek e o cosplay

A 17ª edição da Campus Party Brasil (CPBR17), encerrada neste domingo (22), em Brasília, reuniu milhares de entusiastas de tecnologia, inovação e cultura geek durante cinco dias de evento na Arena BRB Mané Garrincha. Com área de 6 mil m², o evento trouxe diversas comunidades, incluindo desenvolvedores, influenciadores, empreendedores e movimentos pela inclusão digital.

Cosplay ganha destaque na Campus Party Brasil 2025

Um dos destaques foi a comunidade de cosplay, que circulou intensamente pelo evento. Os cosplayers, profissionais e amadores, vestem e interpretam personagens de ficção, sobretudo de animes, mangás, videogames e séries de filmes. Eles participaram de desfiles diários, exibindo seus figurinos com criatividade e dedicação.

Para este ano, a premiação por dia para o melhor cosplay foi de R$ 300, além de uma seletiva que vale vaga para a final do concurso da Liga Brasileira de Cosplay (LBC) de 2025. Os participantes buscam reconhecimento por suas habilidades de caracterização e interpretação dos personagens.


Brasília (DF), 20/06/2025 - O engenheiro de software Pedro Torreão, de 24 anos, de Cosplay do Luffy, do anime One Piece, participa do Campus Party. Foto: Daniella Almeida/Agência Brasil

O engenheiro de software Pedro Torreão, de 24 anos, de Cosplay do Luffy, do anime One Piece, participa do Campus Party. Foto: Daniella Almeida/Agência Brasil

Cada personagem, uma paixão

Pedro Torreão, morador de Brasília, contou que sua caracterização de Luffy, do anime One Piece, foi a primeira vez que participou como cosplayer. Ele explica que se identificou com o personagem, que tem cabelos cacheados e porte físico magro. “Pareço com ele. Pensei, então, eu posso fazer o boneco que eu gosto muito e que é uma obra que admiro muito”, afirmou.

Para Pedro, a maior recompensa é ser reconhecido pelos demais. “As pessoas gostam, pedem fotos e é muito divertido. O One Piece é um anime com mais de 20 anos, e é conhecido por todos, do mais jovem ao mais velho”, destacou.

Já Zoe Vieira, de 23 anos, trouxe uma produção detalhada e muita dedicação na montagem do visual. Ela criou uma personagem inspirada em vários jogos de anime, incluindo a VTuber Gawr Gura e elementos de Genshin Impact, um jogo de exploração de mundo aberto. Zoe montou um camarim para sua comunidade de cosplayers, demonstrando engajamento e criatividade.

Mais do que tecnologia: diversão e cultura

Apesar do foco principal da Campus Party ser tecnologia, ciência e empreendedorismo, a diversão também faz parte do evento. Um dos destaques é o jogo Just Dance, que atrai bastante atenção com as coreografias sincronizadas e a competição saudável entre os participantes.

João Artur, de 16 anos, morador do Distrito Federal, participa há seis anos da Campus Party e gosta de aprimorar suas habilidades no jogo, que utiliza sensores de movimento para avaliar a performance. Ele lamentou mudanças na tecnologia após 2022, mas continua se divertindo e treinando com entusiasmo.

Imersões em tecnologia e criatividade

Campuseiros interessados em tecnologia exibem seus próprios setups, com computadores, teclados com LEDs, cadeiras gamers, monitores e fones de ouvido. Eles aproveitam para aprofundar conhecimentos em inteligência artificial, criação 3D e programação, além de participarem de batalhas virtuais.

Arthur José, estudante de Ciência da Computação, investiu mais de R$ 12 mil em equipamentos para aproveitar ao máximo a experiência na Campus Party. Ele destaca que a imersão vale a pena por oferecer conhecimento e diversão, mesmo durante noites de trabalho intenso.

O evento também foi um local de troca de experiências entre jovens de diferentes regiões, como Matheus Caetano, de Goiânia, e Felipe Conrado, de 17 anos, que veio acampado e viveu a rotina intensa de noites no evento, citando a mistura de lazer, aprendizado e convivência como o grande diferencial.

Para saber mais detalhes, acesse a reportagem completa.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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