Trump troca Billy Long por secretário do Tesouro na Receita Federal

O presidente Donald Trump vai retirar Billy Long do cargo de comissário do Internal Revenue Service (IRS), a Receita Federal dos Estados Unidos, apenas dois meses após sua confirmação, segundo quatro fontes próximas ao governo. A mudança ocorre em meio a uma gestão marcada por controvérsias e instabilidade na liderança da agência.

De comissário a embaixador

Segundo as fontes, Long, ex-congressista republicano e aliado de Trump, será nomeado para o cargo de embaixador dos EUA. Ainda não há definição sobre quem assumirá a função de líder da Receita Federal, órgão que já passou por seis comandantes diferentes neste ano. Enquanto isso, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, atuará como comissário interino até a nomeação de um substituto definitivo, afirmou um alto funcionário do governo.

Perfil e controvérsias de Billy Long

Nome inesperado e experiências limitadas

Long foi uma escolha incomum para liderar o IRS, devido à sua experiência limitada na política tributária, tendo promovido um crédito fiscal que, de acordo com o próprio órgão, tinha alto risco de fraudes. Durante seu período no Congresso, ele chegou a apoiar propostas de extinguir completamente a Receita Federal, o que revelou seu alinhamento crítico à agência.

Gestão tumultuada e declarações polêmicas

Durante seu curto mandato, Long percorreu vários estados para reuniões com funcionários do IRS e participou de uma conferência da Associação Nacional de Leiloeiros. Ele também afastou dois altos funcionários após compartilhar nas redes sociais a necessidade de “limpar” o quadro de pessoal da agência. Além disso, enviou e-mails às equipes permitindo que saíssem mais cedo às sextas-feiras, incluindo uma mensagem em que incentivava a saída antecipada em comemoração ao seu 70º aniversário.

Política de redução de pessoal e foco na imigração

A administração Trump tem pressionado para reduzir drasticamente o número de trabalhadores na Receita Federal, buscando usar o órgão para assuntos como deportação de imigrantes e revisão de isenções fiscais de universidades.

Reações e próximas etapas

Long não comentou o desligamento, e o IRS também não se manifestou imediatamente. Analistas avaliam que a mudança reforça o clima de instabilidade na liderança da receita, enquanto o governo ainda busca definir a nova estratégia para o órgão.

Para mais detalhes, acesse o fonte original.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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