Trump menciona pouco Lula e o Brasil nos últimos anos, aponta análise

Embora o Brasil tenha recebido atenção durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente em relação às políticas e posicionamentos internacionais, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem evitado fazer menções ao país ou ao presidente brasileiro desde que assumiu o cargo. Essa tendência, analisada por especialistas, pode estar relacionada ao déficit comercial que o Brasil apresenta com os Estados Unidos, ou seja, o país compra mais produtos americanos do que exporta para lá.

Implicações nas relações diplomáticas e comerciais

Segundo análises, a ausência de declarações frequentes de Trump sobre o Brasil se reflete na postura mais cautelosa do governo americano com relação ao país. Ainda que Lula tenha feito recentes pronunciamentos e buscado ampliar parcerias internacionais, a fala do ex-presidente americano continua discreta, o que pode impactar as negociações bilaterais.

De acordo com especialistas, o déficit comercial do Brasil com os Estados Unidos, que soma bilhões de dólares, pode influenciar essa posição. “Trump parece manter uma postura de cautela para evitar agravar os desequilíbrios comerciais e políticas internas nos EUA”, avalia João Mendes, economista e especialista em relações internacionais.

Contexto político e econômico

Durante sua administração, Trump priorizou o fortalecimento de alianças econômicas enquanto adotava uma postura de proteção ao mercado americano. Nesse cenário, o Brasil, apesar de sua relevância estratégica, muitas vezes ficou à margem de declarações mais incisivas por parte do ex-presidente dos EUA.

Por outro lado, o recente esforço de Lula para ampliar encontros diplomáticos e comerciais pode ampliar o interesse de ambos os países, embora o silêncio de Trump seja um fator de restrição nesse momento de reestabelecimento de relações mais próximas.

Perspectivas para o relacionamento bilateral

Especialistas avaliam que a ausência de comentários públicos de Trump não deve representar um obstáculo permanente para o avanço das relações entre Brasil e Estados Unidos, especialmente com o novo contexto político. No entanto, reforçam a importância de ações concretas, como acordos econômicos e projetos diplomáticos para fortalecer a parceria.

A expectativa é que, com a maior participação do Brasil na agenda internacional e uma possível mudança de posicionamento por parte de novos atores políticos nos EUA, o clima de diálogo poderá se intensificar nos próximos anos.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa no G1 Economia.

Com informações do Jornal Diário do Povo

Share this content:

Publicar comentário