Trump lamenta condenação de Bolsonaro, mas não confirma novas sanções ao Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas não confirmou se pretende impor novas sanções tarifárias ao Brasil. A declaração foi feita nesta terça-feira, antes de ele embarcar na Casa Branca.
Reações de Trump à condenação de Bolsonaro e impacto nas relações
Durante entrevista, Trump afirmou que conhece Jair Bolsonaro há algum tempo e o considera um líder brasileiro “bom”. “Foi surpreendente o que aconteceu com ele”, disse o republicano, ao comentar o julgamento do ex-presidente brasileiro.
“Isso é muito parecido com o que tentaram fazer comigo, mas não conseguiram de forma alguma. Eu o conheço como presidente do Brasil, e ele era um homem bom”, acrescentou Trump, sem indicar se iria tomar medidas como tarifas ou sanções adicionais.
Posição oficial dos Estados Unidos sobre eventuais sanções ao Brasil
Ausência de ações imediatas
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que, até o momento, o presidente Trump não considera novas medidas ao Brasil. “Não tenho hoje nenhuma ação adicional prevista, mas garantir a liberdade de expressão é uma prioridade para o governo americano”, explicou ela durante coletiva de imprensa.
Ela também destacou que Trump “não tem medo de usar o poder econômico e militar dos EUA para proteger a liberdade de expressão em todo o mundo”.
Impacto econômico e político
Apesar de não haver indicações de novas sanções, o cenário político internacional continua atento às movimentações envolvendo o Brasil. Recentemente, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, renovou recordes, com investidores de olho em possíveis cortes de juros nos Estados Unidos, que fortalecem a economia brasileira.
Por sua parte, a Fazenda brasileira estima que tarifas elevadas dos Estados Unidos podem levar à perda de até 65 mil empregos no setor industrial, segundo nota oficial.
Perspectivas futuras
A Casa Branca deixou claro que o governo de Trump continuará priorizando a defesa da liberdade de expressão global, sem, até o momento, apontar punições específicas ao Brasil. A expectativa é que novas decisões sejam anunciadas apenas após análise de fatores políticos e econômicos.
Para especialistas, o cenário indica uma postura cautelosa dos EUA diante da situação brasileira, buscando evitar escaladas que possam prejudicar as relações bilaterais.
Mais detalhes sobre o tema podem ser conferidos no fonte original.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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