Trump descarta novas sanções ao Brasil, afirma porta-voz da Casa Branca

Durante coletiva de imprensa, Karoline Leavitt garantiu que os Estados Unidos não estão considerando ações adicionais contra o Brasil, como aumento de tarifas ou novas sanções, no momento. Ela destacou que a prioridade do governo americano é proteger a liberdade de expressão, tanto global quanto internamente, e que o país não pretende adotar medidas punitivas recentes.

Posição de Trump sobre sanções e tarifas

Leavitt explicou que, apesar de o governo dos EUA manter uma postura firme, não há em andamento planos para impor novas sanções ao Brasil. “Não temos hoje nenhuma ação adicional prevista nesse sentido”, afirmou. Ela ressaltou ainda que Trump utiliza o peso econômico e militar dos Estados Unidos para defender a liberdade de expressão ao redor do mundo, incluindo o Brasil.

Declarações sobre relações diplomáticas

Questionada por um repórter se o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal influenciaria possíveis sanções, Leavitt respondeu que o foco do governo americano é na proteção dos direitos fundamentais, sem citar medidas específicas. “Essa é uma prioridade para o governo, e o presidente Trump não teme usar o poder dos EUA para defender a liberdade de expressão”, declarou.

Contra-informação e relação com o Brasil

Ela ainda comentou que as relações entre os dois países permanecem positivas, apesar da insatisfação alegada pelos EUA com o governo brasileiro. “Estamos muito insatisfeitos com o Brasil, pois as tarifas são elevadas devido às ações do governo, que se tornou mais à esquerda radical, prejudicando a relação bilateral”, destacou o republicano. No momento da declaração, o dólar subia 0,33%, cotado a R$ 5,43, refletindo a cautela do mercado diante dos possíveis desdobramentos.

Perspectivas econômicas

Segundo o economista Daniel Miraglia, da Integral, a leve valorização do real indica uma desconfiança dos investidores em relação à possibilidade de novas sanções dos EUA, especialmente em função do julgamento de Bolsonaro. “Essa postura cautelosa está relacionada a uma possível prisão do ex-presidente, o que poderia gerar sanções adicionais ao Brasil”, afirmou.

Na atual conjuntura, a relação entre o Brasil e os Estados Unidos permanece complexa, com sinais de cautela no mercado financeiro diante do cenário político brasileiro.

Mais detalhes na matéria completa no site do Globo.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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