Trump adia tarifas de importação para países parceiros, incluindo o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adiou novamente o início das tarifas de importação impostas a países parceiros, entre eles o Brasil. A nova data foi fixada para 7 de agosto, sete dias após a assinatura do decreto publicado ontem, que oficializa as alíquotas. Antes, Trump havia reiterado que o prazo de 1º de agosto era “inadiável”.

Tarifas máximas e impacto na relação comercial com o Brasil

No decreto, Trump detalha as tarifas que variam de 10% a 41%, conforme anunciado em 2 de abril. O Brasil aparece na lista com uma tarifa de 10%, considerada a “taxa base”, aplicada à maioria dos parceiros comerciais. Além disso, o presidente assinou uma ordem que acrescenta 40 pontos percentuais às tarifas brasileiras, levando a uma alíquota recorde de 50% para alguns produtos.

Outros países com tarifas elevadas

Entre as nações com tarifas significativamente altas estão Síria (41%), Birmânia (40%) e Suíça (39%).

Esse cenário evidencia a estratégia de Trump de pressionar os países em negociações comerciais, ao mesmo tempo em que gera instabilidade nos mercados internacionais.

Reações do mercado financeiro e impacto global

A reação do mercado financeiro foi de pessimismo, refletida na queda das bolsas asiáticas e europeias nesta sexta-feira (1º). A Bolsa de Milão, Madri e Lisboa registraram perdas de aproximadamente 1,5%.

No Brasil, o Ibovespa fechou o pregão de quinta-feira (31) em baixa de 0,69% — uma queda de 4,16% no mês. Às 6h50 (horário de Brasília), as bolsas de Londres, Paris e Frankfurt diminuíam seus índices em cerca de 0,4% a 1,7%, indicando incerteza no cenário econômico global.

Especialistas avaliam que as novas tarifas podem afetar o comércio e gerar maior volatilidade nos mercados internacionais, além de impactar as cadeias produtivas e o fluxo de investimentos.

Segundo análise de mercado, a medida reforça a tensão na relação comercial dos Estados Unidos com diversos países, provocando reverberações que podem ampliar a instabilidade econômica global ainda nesta semana. Para saber mais, acesse esta reportagem.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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