Terremoto provoca tsunami na Rússia e Japão
Um terremoto de magnitude 8,8 provocou um tsunami na Península de Kamtchatka, no leste da Rússia, na manhã de quarta-feira (30), pelo horário local — noite de terça-feira (29), no Brasil. O fenômeno também foi registrado no Japão, segundo a imprensa local. Autoridades emitiram alertas para risco de ondas destrutivas em diversos países banhados pelo Oceano Pacífico.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o epicentro foi a 125 km de Petropavlovsk-Kamchatsky, uma cidade de 165 mil habitantes na Península de Kamtchatka, extremo leste russo.
O tremor foi registrado a 19,3 km de profundidade, o que pode favorecer a formação de tsunamis.
Segundo o governo russo, um tsunami perigoso e poderoso foi observado na costa de Kamtchatka. Ondas de até 4 metros foram registradas.
Parte da população começou a ser retirada de casa em algumas áreas de Kamtchatka.
O tremor provocou estragos na Rússia. A agência estatal Tass afirmou que várias pessoas sofreram ferimentos leves, incluindo em um aeroporto.
Os EUA alertaram para “ondas perigosas” em partes da Rússia, Japão e Havaí.
A TV estatal japonesa disse que o tsunami chegou ao norte do país, sem informar a altura das ondas. O governo do Japão prevê ondas de até 3 metros e emitiu alertas de emergência para a população.
Magnitude
De acordo com a universidade americana Michigan Tech, o potencial de danos que cada intervalo de magnitude causa é das seguintes dimensões:
Até 2,5: Não chega a ser sentido, mas os sismógrafos registram.
De 2,5 a 5,4: É sentido, mas causa apenas pequenos danos.
De 5,5 a 6,0: Danos a edifícios e outras estruturas.
De 6,1 a 6,9: Causam muitos danos em áreas densamente povoadas.
De 7,0 a 7,9: É um grande terremoto, com danos sérios, como prédios destruídos, em áreas habitadas.
De 8,0 ou mais: É um terremoto ainda mais forte, que pode destruir totalmente comunidades perto do epicentro.
Com informações da Reuters
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