Setor industrial registra crescimento de 0,1% em junho
O setor industrial do Brasil cresceu apenas 0,1% em junho, diante de uma desaceleração observada na atividade econômica neste período. O movimento acompanha o cenário de crescimento moderado e incertezas, tanto no âmbito doméstico quanto internacional, causado por taxas de juro elevadas e ambiente de instabilidade.
Desempenho das atividades industriais em junho
Das 25 atividades industriais analisadas, 17 apresentaram alta na produção em junho. O destaque ficou para a produção de veículos automotores, reboques e carrocerias, que teve incremento de 2,4% após recuar 4,0% no mês anterior. Outros segmentos que também tiveram crescimento incluem metalurgia (1,4%), celulose, papel e produtos de papel (1,6%), além de outros equipamentos de transporte (3,2%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,7%).
Atividades em queda na produção industrial
Por outro lado, oito atividades registraram retração, sendo as principais as indústrias extrativas e de produtos alimentícios, ambas com queda de 1,9%. O segmento de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis também apresentou queda de 2,3%. Essas três atividades possuem grande peso na composição do setor, representando cerca de 45% do total da indústria brasileira, influenciando a tendência geral de desaceleração.
Cenário macroeconômico e suas implicações
A desaceleração da indústria reflete a contínua influência do cenário macroeconômico desfavorável, marcado por uma política de taxas de juros elevadas e ambiente de incerteza econômica global e doméstica. Especialistas destacam que, embora haja sinais de recuperação em alguns segmentos, a inflação e o aumento do custo de capital continuam dificultando o crescimento sustentável.
Perspectivas para o setor industrial
Segundo analistas, a expectativa é de que o ritmo de crescimento continue moderado até o final do ano, com possíveis melhorias dependendo do cenário de estabilidade econômica e políticas de estímulo. O desempenho do setor em futura avaliação dependerá também de fatores internacionais, como commodities, e de reformas internas que possam estimular o consumo e os investimentos.
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Com informações do Jornal Diário do Povo
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