Secretário do Tesouro avalia impacto do tarifão dos EUA e confirma plano de contingência
Durante coletiva de imprensa sobre o resultado do Tesouro Nacional, Ceron afirmou que o governo brasileiro acompanha com cautela as exceções no tarifão dos EUA e avaliou o cenário como “mais benéfico do que poderia ser”. Segundo ele, o efeito econômico é “positivo”, mas ainda aguardam detalhes para uma avaliação mais completa.
Impacto dos tarifões: cenário mais favorável, mas ainda em análise
Ceron explicou que, apesar de não fazer uma avaliação definitiva sem conhecer todas as medidas detalhadas, considera o cenário mais brando do que o pior possível. “Preciso entender melhor o impacto, mas, do ponto de vista econômico, é um cenário mais benéfico do que o esperado”, afirmou.
O secretário também ressaltou a atenção do governo aos efeitos da taxação sobre a atividade econômica brasileira e as contas públicas. “Estamos atentos às medidas e pensando em formas razoáveis de nos preparar para suportar o impacto”, afirmou, destacando que a reação deve ser “razoável”.
Plano de contingência e apoio às empresas afetadas
O governo já possui um plano de contingência preparado, conforme declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Como possível medida, o governo pode criar um programa de manutenção de empregos, semelhante ao adotado durante a pandemia de Covid-19, para proteger as empresas prejudicadas pela tarifa americana.
Segundo Ceron, ainda não há detalhes sobre os possíveis impactos fiscais do plano, pois o presidente Lula precisa definir a estratégia oficial perante a tarifa. “Todo impacto e custo já estão estimados, mas ainda não posso divulgar essas informações”, acrescentou, reforçando que os números já estão bem dimensionados.
Tarifa adicional dos EUA e exceções às exportações brasileiras
Ao mesmo tempo, Donald Trump assinou uma ordem executiva implementando uma tarifa adicional de 40%, elevando o total para 50%, com efeito imediato, embora com adiamento de sete dias. Em seu comunicado, a Casa Branca destacou uma extensa lista de exceções, incluindo principais exportações do Brasil, como aviões da Embraer, suco de laranja, madeira, celulose, equipamentos elétricos e petróleo.
Segundo informações do próprio governo americano, essas exceções fazem parte de uma estratégia para evitar prejuízos às principais importações de específicas regiões e setores comerciais das duas nações.
Para mais detalhes, acesse a matéria completa no Globo.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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