Quem não tiver pecado?

Que atire a primeira pedra? Essas são as frases mais proferidas e divulgadas entre o clero de qualquer diocese ou arquidiocese? Certo mesmo é a questão da consciência. Dom Celso José Pinto da Silva quando indagado chamava a isso de consciência calcificada; isto é, a consciência chega a tal ponto que nada mais é anormal, tudo é permitido. E no mesmo dia ou no dia seguinte estão celebrando como se nada estivesse acontecendo. Entre os leigos engajados e participantes ativos nas paróquias “todo mundo sabe disso”. Eis a razão porque a maioria não deseja que seus filhos sejam sacerdotes? Nos seminários se fala de tudo menos da questão moral. Os desvios morais é algo já normalizado? Pra isso entre todo e qualquer clero se divulga sempre o fato de que o povo não liga pra questões morais. É do século vinte e um; tudo agora é permitido e NORMAL.

 Quem não tiver pecado? Que atire a primeira pedra.  Outra coisa muito difundida no que diz respeito à questão moral é que os sacerdotes não possuem compromisso com as normas. O celibato é proliferado apenas como uma norma! Tem gente que até fundamenta dizendo que isso não tem em lugar nenhum da sagrada escritura. Tempos atrás em algum lugar alguém “morreu” e nunca investigaram a causa? Todos que participam dos bastidores da Igreja sabem disso, mas nunca investigaram nada? O que aconteceu? Simplesmente o “rapaz” não cedia e envergonhado “tirou a própria vida”? O Padre culpado por tudo passou uma temporada “fora do Brasil” e nunca mais se falou nisso? Surge nos dias de hoje, mas um escândalo! Alguém vazou informações de cunho estritamente pessoal? Certo mesmo é que a cada dia que passa a situação vai ficando difícil. Muitos sacerdotes santos e corretos ficam sem saber como proceder e o que fazer!

Quem não tiver pecado? Que atire a primeira pedra! É uma frase muito fácil de ser dita. O melhor é buscar forças em Nossa Senhora e que a mesma mova corações em direção à santidade. Você sabe o que a data de hoje significa? A Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria é celebrada no dia 15 de agosto, desde o século V, com o significado de “Nascimento para o Céu”, ou, segundo a tradição bizantina, de “Dormição”. Em Roma, essa festa era celebrada desde meados do século VII, mas foi preciso esperar até 1° de novembro de 1950, quando Pio XII proclamou o Dogma da Assunção de Maria, elevada ao céu em corpo e alma. No Credo Apostólico, professamos a nossa fé na “ressurreição da carne” e na “vida eterna”, fim e sentido último do caminho da vida terrena. Esta promessa de fé cumpriu-se em Maria, sinal de “consolo e esperança” (Prefácio). Trata-se de um privilégio de Maria, por ser intimamente ligado ao fato de ser Mãe de Jesus: visto que a morte e a corrupção do corpo humano são consequências do pecado, não era oportuno que a Virgem Maria – isenta de pecado – fosse implicada nesta lei humana. Daí o mistério da sua “Dormição” ou “Assunção ao céu”. VIGIAI E ORAI!

Quem não tiver pecado? Que simplesmente profira a frase: atire a primeira pedra! Disciplina é algo muito sério. Mas mais sério ainda é trabalhar com a fé das pessoas. A cada escândalo pessoas saem feridas e a fé é abalada? Que contradição é essa? Se fala tanto em viver como Cristo viveu e tem sempre alguém buscando mesmo são os prazeres da carne? Viver segundo a carne virou “requisito básico e primordial” pra ser admitido ao Sacerdócio? Religião tem sua importância. A crença em Deus é algo que move as pessoas. Nada mais lhe assusta? O que tenho a vê com isso? A Igreja logo esquece tudo?

Por Josenildo Melo

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