Queda nos preços do arroz e legumes afeta diferentes regiões do Brasil

De acordo com dados recentes, os preços de alimentos básicos como arroz, feijão e legumes tiveram quedas expressivas em várias regiões do Brasil entre dezembro de 2024 e setembro de 2025. O movimento impacta o consumo e a inflação dos produtos alimentícios na população.

Desempenho regional dos preços de alimentos essenciais

Nordeste e Sudeste enfrentam forte redução no arroz

No Nordeste, os preços do arroz tiveram uma queda de 25,8%, enquanto os legumes recuaram 15,5%. Na região Norte, a redução do arroz foi de 26,9%, acompanhada pela diminuição de 13,5% no preço do molho de tomate. Já no Sudeste, o feijão registrou uma redução de 20,2%, e o arroz caiu 26,8%, refletindo uma desaceleração nos custos desses produtos.

Sul apresenta maior recuo no feijão

No Sul, o feijão sofreu uma queda de 28,9%, sendo a maior variação negativa entre os alimentos analisados. Além disso, o arroz e os legumes também tiveram fortes quedas, de 24,1% e 18,6%, respectivamente, evidenciando uma tendência de desaceleração de preços na região.

Impacto na economia familiar e perspectivas

O recuo nos preços dos alimentos essenciais pode aliviar o orçamento das famílias, especialmente aquelas de menor renda, diante de um cenário em que a inflação de alimentos vinha se mantendo elevada nos últimos meses. Especialistas projetam que a redução pode contribuir para uma desaceleração na inflação geral, mas ressaltam a importância de monitorar os preços a longo prazo.

Segundo o colunista Miriam Leitão, o preço do arroz caiu 26% no ano, enquanto o café registrou aumento de 43%, refletindo diferentes dinâmicas de mercado e fatores de oferta e demanda.

Perspectivas futuras para os preços de alimentos

Analistas indicam que a tendência de queda nos preços do arroz e legumes pode se manter nos próximos meses, influenciada por fatores de oferta, como safras abundantes, e políticas de estabilização de preços por parte do governo. No entanto, ressalvam que eventuais oscilações de mercado ou problemas climáticos podem alterar o cenário.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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