Queda do dólar beneficia economia brasileira diante de tensões no Oriente Médio
A fraqueza do dólar, decorrente das dúvidas sobre o governo americano, tem favorecido a economia brasileira, especialmente em um momento de pressões inflacionárias e juros elevados. Desde o início desta semana, o declínio da moeda dos Estados Unidos reflete a instabilidade política no país e a recente escalada de tensões no Oriente Médio.
Incertezas nos EUA e impacto no dólar
O tumultuado segundo mandato de Donald Trump, marcado por políticas erráticas, como tarifas comerciais e reformas do Estado sem controle efetivo dos gastos, gerou uma fuga de ativos em dólar, incluindo títulos considerados seguros. Segundo analistas, essa instabilidade explica a recente queda do dólar globalmente, beneficiando outras economias emergentes, como a brasileira.
Guerra entre Israel e Irã e os efeitos no mercado internacional
Desde a semana passada, o conflito entre Israel e Irã aumentou a volatilidade nos mercados mundiais. O entendimento de que os Estados Unidos atuarão como mediadores e a disposição do Irã para negociações contribuíram para a desaquecimento do dólar nesta segunda-feira, além da alta no preço do petróleo, que tinha chegado a saltar na sexta-feira.
Potencial de escalada e risco global
Especialistas alertam para a imprevisibilidade do conflito, que pode se intensificar e envolver outros países, agravando a crise humanitária e ameaçando até mesmo a estabilidade nuclear na região. Uma escalada maior poderia impactar significativamente a economia mundial, elevando o dólar e os preços do petróleo, além de gerar incertezas adicionais.
Consequências para a economia brasileira
Com o dólar em baixa, o real se fortalece, favorecendo o mercado interno e aliviando a inflação. O recuo do petróleo também ajuda a reduzir custos de energia e transporte, impulsionando o consumo e os investimentos no Brasil. Contudo, analistas ressaltam a necessidade de monitorar o desenrolar do conflito no Oriente Médio, que pode alterar rapidamente o cenário internacional.
Segundo o O Globo, a situação geopolítica é de atenção máxima, pois uma escalada ampliada pode comprometer o crescimento econômico global e agravar as crises humanitárias na região.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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