Profissões do futuro na indústria brasileira apontadas por estudo da CNI

Um levantamento elaborado pelo Observatório Nacional da Indústria, vinculado à Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontou as 16 profissões que deverão estar entre as mais buscadas pelo setor nos próximos dez anos, até 2035. O estudo também destaca as tecnologias que irão transformar o ambiente industrial nesse período.

Mercado de trabalho industrial: mudanças e novas competências

De acordo com o superintendente do observatório, Márcio Guerra, funções operacionais e repetitivas tendem a desaparecer, dando espaço a profissões mais analíticas, criativas e interdisciplinares. “Os trabalhadores atuais precisarão evoluir constantemente, desenvolvendo competências como fluência digital, análise de dados e resolução de problemas complexos”, afirmou Guerra.

Profissões do futuro na indústria

Nível técnico

  1. Técnico em microrredes e energias renováveis
  2. Técnico em cibersegurança industrial
  3. Técnico em manufatura aditiva (impressão 3D)
  4. Técnico em manutenção preditiva
  5. Técnico em internet industrial das coisas (IIoT) e conectividade industrial
  6. Técnico em operação de robôs e drones autônomos
  7. Técnico em realidade aumentada/virtual (RA/RV)
  8. Técnico em sensoriamento remoto e geotecnologias

Nível superior

  1. Gerente de inovação aberta e colaborativa
  2. Gestor de sustentabilidade e economia circular
  3. Especialista em gêmeos digitais e modelagem virtual
  4. Especialista em governança algorítmica e ética digital
  5. Cientista de dados industrial
  6. Engenheiro de machine learning e IA industrial
  7. Engenheiro de edge computing
  8. Arquiteto de soluções blockchain para cadeia de suprimentos

Estima-se que, em uma década, cerca de 60% das indústrias demandarão profissionais em cibersegurança industrial e 50% precisarão de técnicos em microrredes, segundo projeções do observatório.

Tecnologias emergentes e seu impacto na indústria

O estudo cita inovações como inteligência artificial, internet industrial das coisas, gêmeos digitais, blockchain, manufatura aditiva e realidade aumentada como elementos centrais na transformação dos processos produtivos e modelos de negócio. Essas tecnologias, na opinião dos pesquisadores, requerem uma nova gama de habilidades dos trabalhadores para operá-las de forma eficiente.

“Não se trata apenas de operar máquinas, mas de compreender os sistemas conectados, analisar dados gerados por eles e tomar decisões baseadas em evidências”, ressalta Guerra.

Para atuar nesse contexto, os profissionais precisarão dominar competências que envolvam análise de dados, interação com máquinas inteligentes e compreensão dos sistemas complexos que integram as novas tecnologias na indústria brasileira.

Para mais detalhes, acesse a fonte oficial.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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