Preço da carne permanece alto, apesar de recuo pontual
Apesar de sinais de queda nos preços da carne, o consumidor ainda enfrenta valores elevados, uma disparidade que, segundo especialistas, deve persistir devido ao aumento desproporcional dos custos.
Inflação na carne supera o crescimento dos salários
De acordo com o economista André Braz, coordenador de Índices de Preços na Fundação Getúlio Vargas (FGV), “a carne subiu muito mais do que a média dos salários. Então, mesmo que os preços recuem um pouco agora, é natural que o consumidor não perceba isso, e continue evitando comprar esses itens”.
O aumento nos custos do produto está relacionado a diversos fatores, incluindo a inflação no setor produtivo e questões de oferta no mercado, o que impacta diretamente na acessibilidade do item.
Queda pontual não é suficiente para aliviar o bolso do consumidor
Segundo o relatório da Globo, mesmo com uma leve retração nos preços dos cortes de carne mais populares, o consumidor permanece resistente à retomada de compras, dada a distância ainda existente entre o aumento salarial e a inflação de preços.
Os cortes mais caros e o impacto no orçamento familiar
Os especialistas apontam que cortes específicos, como a picanha e o contrafilé, continuam com valores elevados, contribuindo para o desequilíbrio no orçamento das famílias brasileiras. Essa situação impacta especialmente aqueles com renda mais baixa, que destinam uma parcela maior da receita à alimentação.
Perspectivas para o mercado de carnes
Estimativas do setor indicam que, até o final do ano, os preços podem manter-se elevados, mesmo com ajustes pontuais. A estabilidade no valor depende de fatores como a oferta de gado, condições climáticas e políticas de preços do governo.
Especialistas recomendam que os consumidores fiquem atentos às variações no mercado e avaliem alternativas de cortes mais acessíveis para minimizar os impactos econômicos.
Com informações do Jornal Diário do Povo
Share this content:
Publicar comentário