Plataforma Não Me Perturbe fecha primeiro semestre de 2025 com mais de 13 milhões de números cadastrados

A plataforma Não Me Perturbe, criada pelas empresas signatárias do Sistema de Autorregulação das Telecomunicações (SART), encerrou o primeiro semestre de 2025 com mais de 13 milhões de números de telefone cadastrados para não receber chamadas de telemarketing de empresas de telecomunicações e oferta de crédito consignado. A iniciativa visa melhorar a relação com os consumidores ao restringir ligações indesejadas.

Obrigações e expansão da plataforma

Segundo determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a adesão à Não Me Perturbe será obrigatória para todas as prestadoras de serviços de telecomunicações nos próximos 60 dias. Assim, empresas, independentemente do porte, terão que cumprir a lista de números que optaram por bloquear das ligações de telemarketing, fortalecendo a efetividade da iniciativa.

Marcos Ferrari, presidente-executivo da Conexis Brasil Digital, destacou que a entrada de mais empresas na plataforma tornará o sistema ainda mais eficiente. “A iniciativa criada dentro da autorregulação das operadoras tem como objetivo melhorar a relação com os consumidores, que é o foco principal das nossas empresas”, afirmou Ferrari.

Como funciona a plataforma?

• O usuário deve realizar o cadastro no site, pelo aplicativo da Não Me Perturbe ou por meio dos Procons em todo o país para bloquear seus números de celular e telefone fixo contra chamadas de telemarketing de telecom e crédito consignado.
• O bloqueio entra em vigor em até 30 dias após o cadastro.
• A plataforma funciona exclusivamente para ligações de empresas que aderiram ao sistema, ou seja, de telecomunicações e oferta de crédito consignado.
• Call centers de outros setores, como planos de saúde ou serviços diversos, não são cobertos pelo sistema.

Para mais informações, acesse o site oficial do Globo.

Impactos e perspectivas futuras

A expansão da plataforma e a obrigatoriedade de adesão reforçam o compromisso das operadoras com a proteção ao consumidor. A expectativa é que o número de números bloqueados continue crescendo, contribuindo para uma comunicação mais eficiente e menos invasiva.

Com informações do Jornal Diário do Povo