Plano Brasil Soberano prioriza empresas exportadoras nas concessões
O Palácio do Planalto anunciou que o acesso às ações do Plano Brasil Soberano será direcionado prioritariamente às empresas que, entre julho de 2024 e junho de 2025, tenham obtido no mínimo 5% do seu faturamento total proveniente de exportações de produtos afetados pelas tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos. Essa medida busca estimular setores mais impactados pelas políticas comerciais estrangeiras e fortalecer a recuperação econômica do país.
Critérios para concessão de benefícios do Plano
Segundo informações do governo, a prioridade será dada às companhias que apresentarem uma relevância significativa no comércio exterior. “Nosso foco é apoiar os setores que mais sofrem com as tarifas excessivas, promovendo a retomada do crescimento e a preservação de empregos”, explicou o secretário de Economia do Palácio do Planalto, em entrevista coletiva nesta semana.
Para participar do programa, as empresas deverão comprovar que entre julho de 2024 e junho de 2025, pelo menos 5% do seu faturamento venha de produtos sujeitos às tarifas adicionais. A iniciativa faz parte de uma estratégia mais ampla de retaliação comercial e busca conter prejuízos causados pelo aumento das tarifas americanas, conforme destacou o Ministério das Relações Exteriores.
Reação do setor empresarial
Representantes do setor exportador manifestaram otimismo com as novas regras. “Essa prioridade é fundamental para que as empresas menos vulneráveis às tarifas possam se recuperar rapidamente”, afirmou João Pereira, presidente da Associação Brasileira de Exportadores. Ele acrescentou que a medida pode estimular a busca por novos mercados e aumentar a competitividade.
Legalidade e próximos passos
A implementação do plano contou com a aprovação recente de um projeto de lei na Comissão do Senado, que criou um espaço fiscal dedicado às medidas contra os impactos do tarifamento dos EUA. Segundo oFonte, o projeto visa garantir recursos para ações específicas de apoio às exportadoras afetadas.
Implicações econômicas e comerciais
Analistas avaliam que a priorização das empresas exportadoras mais impactadas pode aliviar os efeitos negativos das tarifas americanas e facilitar a retomada de setores estratégicos da economia brasileira. As próximas semanas serão decisivas para a definição dos critérios finais e a implementação efetiva do auxílio, que deve contribuir para o fortalecimento do comércio exterior nacional.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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