Alemanha, Japão, Austrália, Brasil, também têm usinas de valorização integral do lixo. E o Piauí também terá em Piripiri, inobstante os seus radicais adversários que preferem enterrar os resíduos sólidos urbanos, com produção de chorume, e sem tratamento adequado deste produto químico, altamente poluente, que ao vazar dos lixões polui o meio ambiente, o lençol freático, os mares, os rios, riachos, açudes, córregos, brejos, etc. e eliminando todos os seres vivos quando bebem as águas contaminadas com o chorume.
E as usinas de valorização dos resíduos sólidos e/ou usinas biomecânicas são construídas também para impedir essa contaminação de água de todos esses cursos d’água. E há gente contra porque prefere enterrar o lixo que é uma atitude mais fácil, embora altamente prejudicial à natureza.
Alguns órgãos institucionais são contra essas usinas biomecânicas porque preferem enterrar o lixo e resguardar uma conduta favoravelmente às usinas, mas o Instituto de Saneamento Básico preservará a sua conduta de apoio às usinas.
Ao ter essa conduta de apoio irrestrito às usinas, o Instituto de Saneamento Básico do Piauí está fazendo um trabalho extremamente honesto e coreto e também em consonância com países como a Alemanha que desde 2005 não enterra mais os resíduos sólidos e possui 158 usinas ao redor do planeta. Inclusive uma na Índia que processa e/ou industrializa 200 toneladas de lixo por dia.
A Usina Biomecânica de Piripiri vai processar e/ou industrializar entre 100 e 120 toneladas de resíduos sólidos por dia, recolhendo essa matéria-prima dos 15 municípios que compõem o Consórcio intermunicipal já criado e/ou instituído e com CNPJ emitido pela Receita Federal do Brasil.
Feitas as audiências públicas nas Câmaras Municipais de todos os municípios, constituído o Consórcio Meio Norte do Território dos Carnaubais e Cocais, já com CNPJ, agora a SUPARC está colaborando na elaboração do edital de chamamento para as empresas interessadas na construção da usina, cujo edital será lançado pela presidente do Consórcio, prefeita de Piripiri, eleita pelos 15 municípios da sua área de abrangência, o qual também será responsável pela licitação, que deverá ser feita para a escolha da empresa vencedora do certame e que também fará a construção da Usina em Piripiri sob a concessão do Consórcio, consequentemente dos 15 municípios do território de atuação dos entes municipais.
Brevemente, portanto, a presidente do Consórcio intermunicipal, Jôve de Oliveira, lançará o edital e o certame licitatório para a escolha da empresa que fará a usina de valorização integral do lixo e/ou dos resíduos sólidos urbanos-RSU.
E, com esta nova etapa, está chegando ao fim o longo trabalho do Instituto de Saneamento Básico do Piauí, do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia – INCT (empresa consultora), do Consórcio do Território dos Carnaubais e Cocais, da SEADPREV e da SUPARC, para dotar o Estado do Piauí, com a introdução de uma tecnologia moderna, e tudo em consonância com a política de modernização do Estado do Piauí, liderada pelo Governador do Estado do Piauí, Rafael Fonteles.
Com a montagem ou modelagem deste Consórcio Intermunicipal de Piripiri, a construção da Usina, a política de resíduos sólidos urbanos – RSU será exemplo para o Brasil; E o Norte e Nordeste terão a primeira usina biomecânica de tratamento integral do RSU, nada obstante os adversários dessa modernização tecnológica que o Chefe do Poder Executivo defende sua Implantação.
MAGNO PIRES é Secretário Geral da Academia Piauiense de Letras-APL (o único batalhense eleito pelo seu colegiado, para exercer este cargo, na história do mais que centenário sodalício) e Diretor-geral do Instituto de Saneamento Básico do Estado -PI, Ex-Secretário de Administração do Piauí e ex-presidente da Fundação CEPRO, advogado da União (aposentado), professor, jornalista e ex-advogado da Cia. Antárctica Paulista (hoje AMBEV) por 32 anos consecutivos.
