Perspectivas da Selic permanecem estáveis, com projeções de juros em 2026 e 2027 mantidas
As perspectivas para a taxa Selic neste ano continuam estáveis, com projeções de manter os 15% há cerca de 20 semanas. Para 2026, o mercado também permanece firme na previsão de uma taxa de 12,15%, uma manutenção que já dura sete semanas, enquanto a estimativa para 2027 se mantém em 10,50%, há 39 semanas. Para 2028, o consenso é de uma Selic em torno de 10%, há aproximadamente 46 semanas, de acordo com as apostas dos analistas.
Copom mantém Selic em 15% e sinaliza duração prolongada do patamar
Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa básica de juros em 15%, como já era esperado pelo mercado. O comunicado divulgado após a reunião foi mais firme do que alguns analistas antecipavam, ao afirmar que esse nível de juros deve perdurar por um período bastante prolongado, apesar das perspectivas de desaceleração da inflação.
Esse posicionamento reforça a expectativa de que o ciclo de alta pode estar encerrado, mas o início de cortes ainda deve acontecer somente a partir de março do próximo ano, segundo análises de especialistas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a manifestar publicamente que, se estivesse no Banco Central, votaria pela redução dos juros, em consonância com o cenário de moderado crescimento da inflação.
Impactos na economia e nas projeções de inflação
A manutenção da taxa de juros em patamar elevado reflete o combate à inflação, que, apesar de estar em trajetória descendente, ainda exige cuidados sob o ponto de vista monetário. Segundo analistas, a sinalização do Copom sugere uma estratégia de manter os juros altos por mais tempo, visando ancorar as expectativas inflacionárias e evitar um novo ciclo de alta.
Para conferir as últimas atualizações sobre as projeções de inflação e suas implicações para os juros, acesse a matéria na Globo.
Próximas etapas do ciclo de juros
O mercado aguarda as próximas decisões do Copom, que deve continuar monitorando os indicadores econômicos e a trajetória da inflação. Com a inflação em declínio, há expectativas de que o ciclo de alta de juros seja interrompido, mas o ritmo de redução ainda é incerto e depende de fatores internos e externos.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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