Parlamento europeu aprova medidas de proteção mais rígidas para importações agrícolas do Mercosul

O Parlamento Europeu aprovou nesta terça-feira (16) mecanismos de salvaguarda para importações agrícolas vinculadas ao acordo comercial entre a União Europeia e os países do Mercosul. A decisão visa fortalecer os controles de entrada desses produtos no mercado europeu, garantindo maior proteção ao setor agrícola local.

Controle mais rígido nas importações do Mercosul

O texto, que já tinha passado pela Comissão de Comércio Internacional da UE em outubro, recebeu o apoio dos parlamentares europeus para uma fiscalização ainda mais severa. As novas medidas possibilitam a imposição de tarifas adicionais ou limites quantitativos às importações de determinados produtos agrícolas do Mercosul, caso haja impacto negativo ao setor local.

Negociações entre o Parlamento e o Conselho Europeu

Após a aprovação, os representantes do Parlamento terão que negociar com o Conselho Europeu, que reúne os governos da União Europeia, para definir os detalhes do acordo. Segundo a agência Reuters, as negociações devem começar já na quarta-feira, o que indica uma fase acelerada na implementação dessas medidas.

Impactos e perspectivas

O aumento no rigor das regras de importação reflete as preocupações dos agricultores europeus, que temem a competição com produtos do Mercosul, como carne e soja, que podem ser considerados de menor qualidade ou com menor padrão sanitário. Especialistas apontam que essas medidas podem impactar as negociações comerciais e a entrada de produtos do bloco latino-americano na Europa.

Segundo fontes internas, o próximo passo será consolidar um acordo que esteja alinhado às exigências do Parlamento, garantindo proteção ao mercado europeu sem prejudicar as relações comerciais com os parceiros do Mercosul. A expectativa é que o ajuste seja concluído até o início de 2026, consolidando um novo estágio nas negociações comerciais entre as regiões.

O conteúdo completo das medidas e detalhes do processo de negociação podem ser acompanhados na fonte.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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