ouro atinge recorde acima de US$ 4.500 por onça

O ouro subiu para um recorde histórico acima de US$ 4.500 a onça nesta semana, refletindo o aumento das tensões políticas na Venezuela e a previsão de novos cortes de juros pelo Federal Reserve nos Estados Unidos. A alta marca o melhor desempenho do metal desde 1979, apoiada por fatores geopolíticos e econômicos.

Impetus da crise na Venezuela e ativos de proteção

As fricções na Venezuela, onde os EUA bloquearam petroleiros, fortaleceram o apelo do ouro como ativo de proteção. Segundo analistas, o metal precioso é visto pelos investidores como uma reserva de valor em momentos de instabilidade geopolítica. O dólar fechou em queda e a Bolsa encerrou com alta após dados do IPCA-15 e o cancelamento de entrevista do presidente Bolsonaro.

Expectativas de cortes de juros e impacto nos metais preciosos

Operadores também apostam que o Federal Reserve reduzirá os custos de financiamento nos EUA no próximo ano, o que tende a favorecer metais preciosos como ouro, prata e platina, que não pagam rendimento. Vale a pena investir R$ 1 bilhão nas principais aplicações financeiras?

Desempenho recorde dos metais preciosos em 2025

O ouro avançou cerca de 70% neste ano, enquanto a prata subiu aproximadamente 150%, ambos caminhando para o melhor desempenho anual desde 1979. O movimento é apoiado por compras elevadas de bancos centrais e entradas em fundos negociados em bolsa (ETFs). Segundo o Conselho Mundial do Ouro, o total de ativos em ETFs lastreados em ouro aumentou em todos os meses de 2025, exceto maio.

Fatores macroeconômicos e estratégias de investidores

O fortalecimento no mercado de metais preciosos também foi impulsionado pelas ações agressivas do então presidente dos EUA, Donald Trump, para remodelar o comércio global, além das ameaças à independência do Federal Reserve. Investidores buscaram proteger-se diante do risco de desvalorização de títulos soberanos e moedas, em uma estratégia conhecida como “debasement trade”.

Declarações e perspectivas internacionais

John Feeney, gerente de negócios da Guardian Vaults, destacou: “Os principais vetores para o ouro e a prata são a demanda física sustentada e a sensibilidade renovada aos riscos macroeconômicos”. Ele acrescenta que o momentum do mercado reforça uma convicção estruturada, e não uma euforia passageira. Vídeo registra momento em que Ferrari dirigida por criador de ‘Call of Duty’ pega fogo nos EUA.

Para entender melhor o que impulsiona o aumento do ouro e da prata, leia a matéria completa no site do Globo.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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