Ocupação de escritórios no Rio atinge maior nível desde antes da pandemia

A ocupação presencial nos escritórios do Rio de Janeiro atingiu o maior patamar desde o período anterior à pandemia de Covid-19, conforme levantamento da CBRE, líder mundial em serviços e investimentos imobiliários comerciais. No terceiro trimestre de 2025, 86% das empresas operam com mais de 71% de ocupação, comparado aos 70% de 2023 e 82% em 2024.

Recuperação do mercado de escritórios na cidade

Segundo a CBRE, a retomada foi impulsionada pela preferência das empresas por edifícios modernos, bem localizados e com certificações sustentáveis. A região do Centro do Rio se consolidou como o principal polo de atração. “As companhias estão priorizando espaços que oferecem flexibilidade e sustentabilidade”, explicou o relatório da consultoria.

Outro fator que influencia a alta na ocupação é a conversão de prédios comerciais em residenciais, hospitais e hotéis, tendência que vem crescendo nos últimos anos na cidade, refletindo uma mudança no perfil do mercado imobiliário local.

Setor industrial e logístico também registra avanços

No segmento industrial e logístico, a taxa de vacância no Rio de Janeiro caiu para 11,8% no terceiro trimestre de 2025 — uma redução de 3,3 pontos percentuais em comparação com o mesmo período de 2024. A demanda por esse tipo de imóvel tem sido impulsionada principalmente por operadores logísticos (3PL), responsáveis por 29% da absorção do mercado, além do crescimento do e-commerce, que responde por 38% da demanda.

A escassez de novos empreendimentos e a preferência por galpões de padrão superior, localizados próximos a eixos importantes como a Dutra, Washington Luís e o Arco Metropolitano, têm sustentado a valorização dos ativos do setor.

Segundo a CBRE, a expansão do mercado industrial e logístico também é uma resposta às mudanças nas cadeias de suprimentos e ao aumento do comércio eletrônico, que demanda espaços mais modernos e próximos dos principais centros de distribuição. Fonte: Globo

Com informações do Jornal Diário do Povo