Nova York revela força bilionária com PIB de R$ 12 trilhões

Ao votar nesta semana, os nova-iorquinos reafirmaram a importância de uma das maiores economias urbanas do planeta. Com um Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente R$ 12,4 trilhões em 2023, a cidade se configura como um verdadeiro microcosmo da economia mundial.

O peso da riqueza de Nova York na economia global

A metrópole, composta pelos cinco boroughs — Manhattan, Brooklyn, Queens, Bronx e Staten Island — registrou em 2022 um PIB de US$ 1,206 trilhão (R$ 6,52 trilhões), consolidando-se como a maior cidade do mundo em termos econômicos, segundo dados do Federal Reserve Bank of New York. Quando considerada toda a área metropolitana, esse valor sobe para US$ 2,298 trilhões (R$ 12,41 trilhões), de acordo com a U.S. Bureau of Economic Analysis.

Se comparada a países, a região metropolitana de Nova York ocupada o 9º lugar no ranking global de economias, à frente de nações como Canadá, Coreia do Sul e Brasil, revela levantamento da Euromonitor International. Trata-se de uma potência cujas decisões influenciam mercados financeiros, políticas públicas e fluxos internacionais de capitais.

Renda per capita e desigualdades internas

A prosperidade na cidade também é refletida na renda. Em 2024, o PIB per capita em Nova York chegou a US$ 92.341 (R$ 498 mil), o maior entre os 50 estados norte-americanos, enquanto a renda mediana familiar ficou ao redor de US$ 72 mil anuais (R$ 388 mil), segundo o Federal Reserve Bank of New York.

No entanto, esses números escondem disparidades internas. Áreas nobres de Manhattan concentram fortunas, enquanto bairros do Bronx e do Brooklyn enfrentam desafios de moradia, desemprego e acesso a serviços básicos, revelando que a riqueza é desigual mesmo na cidade mais rica dos Estados Unidos.

A influência econômica que molda decisões políticas

Com uma economia avaliada em mais de R$ 12 trilhões, Nova York transcende o papel de cidade e assume o de potência global. O setor financeiro, concentrado na área de Wall Street, responde por quase 40% da receita fiscal local, de acordo com a Office of the New York City Comptroller. Além disso, a cidade desponta como centro de inovação, especialmente no segmento de fintechs, que captaram US$ 6,71 bilhões (R$ 36,2 bilhões) em 2024, representando cerca de 30% do volume nacional dos EUA.

Setores como saúde, tecnologia e pesquisa também reforçam o papel de Nova York como uma cidade que influencia decisões que reverberam no cenário mundial, fazendo da administração local uma chave para o equilíbrio entre crescimento econômico e inclusão social.

Resiliência econômica pós-pandemia

Mesmo após os impactos da pandemia de COVID-19, a economia nova-iorquina mostrou sinais de recuperação. Segundo dados de 2023, o PIB cresceu 1,7%, impulsionado por bairros como Manhattan e Brooklyn, enquanto o Bronx ainda se reconstrói.

A constatação de uma economia sólida reforça a necessidade de políticas estratégicas para sustentar essa prosperidade e enfrentar obstáculos como desigualdades sociais, crise habitacional e custos de vida elevados.

Perspectivas de continuidade e desafios futuros

O novo prefeito, Zohran Mamdani, terá o desafio de administrar uma cidade de dimensões globais, equilibrando crescimento com inclusão social. Sua gestão deverá focar em habitação acessível, transporte eficiente e apoio às pequenas empresas, essenciais para manter o vigor econômico de Nova York.

Com um impacto que vai muito além das fronteiras americanas, a cidade continuará sendo um farol de inovação, poder financeiro e cultura, refletindo a força de uma potência urbana em escala planetária.

Para conferir mais detalhes, acesse o Fonte original.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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