Mas vós quem dizeis que eu sou?

Ave Maria! De acordo com a The Economist manchetes continuam piorando para a China. Os preços ao consumidor estão caindo. A América está a evitar as exportações do país e a restringir o investimento nele. O comércio da China com o seu melhor cliente e maior rival diminuiu um quinto em julho, em comparação com o ano anterior. O sector imobiliário do país, que gerou mais de 20% do seu pib nos últimos anos, está oscilando. Os promotores, que têm dívidas no valor de cerca de 16% do pib, estão a lutar para cumprir as suas obrigações. Dois deles, Country Garden e Sino-Ocean, falharam no pagamento de títulos. Os produtos de investimento vendidos pela Zhongrong Trust, queprovavelmente estão expostos a propriedades, não foram pagos. Eita!

A China e o seu desequilíbrio financeiro estão acontecendo devido à centralização de poderes. No Brasil em agosto pipocou a insatisfação com o governo federal devido à centralização de poderes? Quem compreende muito bem o inglês percebe o que os analistas da The Economist estão a enfatizar. No Brasil o Jornal O Estado de São Paulo deu manchete ao publicado em uma das maiores revistas do Mundo. Não existe crescimento sólido sem descentralização de poderes e liberalismo econômico; isto é fato. Alguém precisa escrever um pouco mais sobre isso. Aumento de impostos e estatização de setores vitais da economia provoca a médio e longo prazo o descontrole dos gastos públicos e consequentemente isso deságua na economia do país. É uma fórmula tão retrógrada que em nenhum país civilizado e que cultiva os direitos fundamentais do homem e do cidadão se atreve a aplicar isto à economia!

Vamos mudar da água pro vinho? De acordo com Raimundo Lima Jesus está vivo e nos acompanha, está ao nosso lado, oferece-nos a sua Palavra e a sua graça, que nos iluminam e restauram no caminho: Ele, guia experiente e sábio, tem a satisfação em nos acompanhar nos caminhos mais difíceis e nas subidas mais inacessíveis: disse Francisco neste domingo, 27 de agosto, no Angelus deste XXI Domingo do Tempo Comum. Jesus não quer ser um protagonista da história, mas do seu hoje, do meu hoje; não um profeta distante, Jesus quer ser o Deus próximo! Foi o que disse o Papa no Angelus ao meio-dia deste Domingo, XXI do Tempo Comum, em que refletiu sobre o Evangelho do dia.

Na alocução que precedeu a oração mariana rezada com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, Francisco apresentou a pergunta que Jesus faz a seus discípulos: “Que dizem os homens ser o Filho do Homem?” Essa é uma pergunta que também podemos nos fazer: o que as pessoas dizem sobre Jesus? Em geral, coisas boas – ressaltou Francisco: muitos o veem como um grande mestre, como uma pessoa especial: boa, justa, coerente, corajosa…, Mas isso é suficiente para entender quem é e, sobretudo, é suficiente para Cristo Jesus, Deus? Não.

De fato, prosseguiu o Pontífice, se Ele fosse apenas um personagem do passado – como as figuras mencionadas no Evangelho, João Batista, Moisés, Elias e os grandes profetas eram para as pessoas da época -, seria apenas uma bela lembrança de um tempo que se foi. E isso não agrada a Jesus. Por isso, logo em seguida, o Senhor faz aos discípulos a pergunta decisiva: “Mas vós, quem dizeis que eu sou?” Quem sou eu para vós agora? Cristo não é uma lembrança do passado, mas o Deus do presente. Se fosse apenas um personagem histórico, imitá-lo hoje seria impossível: nós nos encontraríamos diante da grande vala do tempo e, sobretudo, diante de seu modelo, que é como uma montanha altíssima e inalcançável, querendo escalá-la, mas sem a capacidade e os meios necessários. Em vez disso, ressaltou o Santo Padre, Jesus está vivo e nos acompanha, está ao nosso lado, oferece-nos a sua Palavra e a sua graça, que nos iluminam e restauram no caminho: Ele, guia experiente e sábio, tem a satisfação em nos acompanhar nos caminhos mais difíceis e nas subidas mais inacessíveis.

Queridos irmãos e irmãs, na estrada da vida não estamos sozinhos, porque Cristo está conosco e nos ajuda em nosso caminho, como fez co Pedro e os outros discípulos. É justamente Pedro, no Evangelho de hoje, que entende isso e, pela graça, reconhece em Jesus “o Cristo, o Filho do Deus vivo”: não um personagem do passado, mas o Cristo, ou seja, o Messias aquele que é esperado no presente; não um herói morto, mas o Filho do Deus vivo, feito homem e que veio compartilhar as alegrias e as fadigas do nosso caminho. Não desanimemos, portanto, se às vezes o cume da vida cristo parecer muito alto e o caminho muito íngreme. Olhemos para Jesus, que caminha ao nosso lado, que acolhe nossas fragilidades, compartilha nossos esforços e apoia seu braço firme e gentil em nossos ombros fracos. Com Ele por perto, também nós estendamos a mão uns aos outros e renovemos nossa confiança: com Jesus, o que sozinhos parece impossível não o é mais!

Hoje nos fará bem repetir a pergunta decisiva que sai de sua boca: “Vós quem dizeis que eu sou?”. Em outras palavras: quem é Jesus para mim? Um grande personagem, um ponto de referência, um modelo inatingível? Ou o Filho Deus, que caminha ao meu lado, que pode me levar ao topo da santidade, onde não posso chegar sozinho? Jesus está realmente vivo em minha vida, Ele é meu Senhor? Eu me confio a Ele em momentos de dificuldade? Cultivo sua presença por meio da Palavra e dos Sacramentos? Deixo-me guiar por Ele, junto com meus irmãos e irmãs, na comunidade? Maria, Mãe do caminho, ajude-nos a sentir seu Filho vivo e presente ao noss lado, concluiu o Papa.

O MODELO ECONÔMICO E DE VIDA A SER SEGUIDO É JESUS CRISTO; DEUS!

Por Josenildo Melo

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