Magda Chambriard defende maior participação da Petrobras na Braskem
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta terça-feira que a estatal deve ampliar sua participação na Braskem para fortalecer a gestão e gerar mais sinergias entre as companhias. Durante o lançamento da décima edição do Anuário do Petróleo da Firjan, ela explicou que a intenção não é estatizar a petroquímica, mas aproximar a administração da estatal da gestão da empresa.
Presença maior da Petrobras na gestão da Braskem
Magda destacou que a Petrobras atualmente possui 47% de participação na Braskem e que o acordo de acionistas é um obstáculo para uma gestão mais alinhada. “Quem entende de petróleo somos nós, quem entende de petroquímica somos nós, quem opera nove das refinarias brasileiras somos nós”, declarou a executiva. Ela reforçou que a decisão visa uma maior influência nas decisões da petroquímica, uma vez que, segundo ela, a gestão atual não dialoga de forma eficaz com os interesses da Petrobras.
Sobre o conselho de administração da Braskem
Questionada se a Petrobras planeja aumentar sua presença no conselho de administração da Braskem, Magda afirmou que ainda não há uma decisão concreta. Ela ressaltou que o foco é evoluir no acordo de acionistas e explorar ao máximo as sinergias existentes entre as duas empresas. “A gente tem que evoluir muito no acordo de acionistas e conversar para que a Petrobras tenha uma maximização das sinergias Petrobras-Braskem”, afirmou.
Perspectivas para a gestão e o futuro da petroquímica
Magda Chambriard também comentou que a intenção é integrar melhor as operações e estratégias da Petrobras com as da Braskem, buscando uma gestão mais coesa. A executiva reforçou que a estatal continua com sua participação como parte relacionada, ou seja, não estatal, mas quer estar mais presente na administração da petroquímica para uma atuação mais alinhada com seus objetivos.
A estratégia de maior envolvimento da Petrobras na gestão da Braskem visa, principalmente, otimizar o aproveitamento dos recursos e fortalecer a atuação da estatal no setor de petroquímicos, reforçando sua presença no mercado e ampliando sua eficiência operacional.
Segundo fontes próximas, a movimentação faz parte de uma estratégia mais ampla de reequilíbrio entre as ações da Petrobras e suas participações em empresas ligadas ao petróleo e ao setor químico, buscando maximizar os benefícios da integração e da expertise da estatal na área.
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Com informações do Jornal Diário do Povo
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