Lula participa de reunião sobre impacto internacional no preço dos combustíveis

Nesta quarta-feira (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou de uma reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em Brasília, em um momento de atenção internacional às guerras no Oriente Médio. A reunião visa avaliar possíveis impactos no preço dos combustíveis no Brasil, diante do cenário de instabilidade global.

Contexto internacional e estratégias de proteção

A reunião ocorre em um momento de preocupação diante do aumento de tensões no Oriente Médio, levando o governo a considerar medidas para evitar alta nos preços do petróleo no Brasil. Além disso, há análises sobre o aumento da participação do etanol na gasolina como alternativa para mitigar a alta do petróleo.

Reuniões anteriores e propostas do setor

Na última segunda-feira (23), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, conversou com Lula sobre o tema no Palácio do Planalto. Atualmente, o percentual de etanol na gasolina é de 27%. Ainda neste ano, o ministro manifestou o desejo de elevar esse índice para 30%, com estudos indicando viabilidade técnica e potencial redução nos custos para o consumidor.

Medidas em discussão para o setor energético

A proposta de aumentar o teor de etanol na gasolina é alinhada à lei do combustível do futuro, sancionada no ano passado, que prevê o aumento gradual dos biocombustíveis na matriz energética brasileira. Segundo especialistas, essa estratégia pode diminuir a volatilidade do mercado de combustíveis e conter a alta dos preços diante do cenário internacional.

Status e perspectivas

O Conselho Nacional de Política Energética reúne representantes de 16 ministérios, além de entidades civis e de ensino, e é presidido pelo Ministério de Minas e Energia. A discussão do aumento do etanol se dá também como uma medida de segurança econômica frente às crescentes tensões globais, que podem afetar as tarifas e o abastecimento no Brasil.

Impacto na matriz energética e no consumidor

Se aprovada, a medida deve contribuir para baratear o preço final da gasolina em postos de todo o país, além de reforçar a matriz energética sustentável do Brasil, que busca ampliar a participação de fontes renováveis no setor de combustíveis.

A expectativa é que o governo anuncie, nas próximas semanas, os detalhes finais das ações que buscarão fortalecer a segurança e a estabilidade do mercado energético nacional.

Com informações do Jornal Diário do Povo

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