Lula e Trump reafirmam diálogo diplomático e planos de encontro na Ásia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Donald Trump tiveram uma conversa telefônica nesta terça-feira, reforçando o bom relacionamento entre Brasil e Estados Unidos. A ligação, que ocorreu 13 dias após o encontro na Assembleia Geral da ONU, destacou a importância do diálogo diplomático para avançar em interesses comuns na política internacional.
Lula pede revogação de tarifas e sanções
Durante a conversa, Lula solicitou a Trump a revogação das tarifas de 40% aplicadas a produtos brasileiros e pediu a retirada de sanções a autoridades brasileiras, como o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O governo brasileiro destacou que Moraes não foi citado diretamente na conversa, mas a menção às sanções insinuou a questão do ministro.
Diálogo e boas relações no centro da conversa
Segundo integrantes do Planalto, o telefone partiu da Casa Branca, que sugeriu um contato pouco tempo após a visita de Lula à ONU e o encontro com Trump na Assembleia Geral. Os líderes também combinaram uma reunião presencial, potencialmente na Malásia, durante a próxima cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), programada para ocorrer em Kuala Lumpur no dia 24 de outubro.
Contexto e expectativas para o encontro na Ásia
A conversa entre Lula e Trump refletiu o bom entendimento e a agenda de cooperação bilateral, sem descartar novidades na pauta da reunião prevista na Malásia. O encontro, caso confirmado, poderá aprofundar as negociações econômicas e estratégicas entre os países.
Repercussões e próximos passos
Antes do telefonema, Lula reuniu-se com ministros no Palácio da Alvorada, incluindo Fernando Haddad, Mauro Vieira e o vice-presidente Geraldo Alckmin, além do chefe da Secom, Sidônio Palmeira. A visita à Malásia evidencia o esforço do presidente brasileiro em consolidar a aproximação na arena internacional.
De acordo com fontes do governo, o diálogo entre as lideranças sinaliza uma abertura para reequilibrar as relações comerciais e diplomáticas, além de buscar a retomada de negociações comerciais que envolvem tarifas e sanções. A expectativa é que futuras reuniões possam fortalecer ainda mais a cooperação entre Brasil e EUA, em prol de interesses estratégicos regionais e globais.
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Com informações do Jornal Diário do Povo
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