Lula e Trump conciliam diálogo após tensões comerciais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou nesta manhã uma videoconferência com Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, em uma iniciativa que, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi considerada “positiva” do ponto de vista econômico. A reunião ocorre duas semanas após um encontro entre os líderes na Assembleia Geral da ONU, onde Trump anunciou a possibilidade de uma reunião bilateral.
Diálogo acerto entre assessores e expectativa de nota oficial
A conversa entre Lula e Trump foi agendada no fim de semana, após negociações entre assessores dos dois líderes. O presidente brasileiro esteve reunido com ministros do Palácio da Alvorada, incluindo Haddad, Mauro Vieira, das Relações Exteriores, e o vice-presidente Geraldo Alckmin, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Segundo Haddad, uma nota oficial será divulgada em breve.
Impacto das tarifas e retorno ao comércio bilateral
Apesar das tensões, dois meses após a implementação de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, dados da Amcham Brasil indicam que só 44,6% dos itens enfrentam a alíquota máxima. Outros 29,5% têm taxas menores e 25,9% estão isentos. Commodities como café, carne e açúcar conseguiram redirecionar vendas a mercados como Alemanha e Europa, minimizando efeitos econômicos negativos.
Desafios enfrentados por setores específicos
Por outro lado, setores como madeira, móveis, máquinas e equipamentos enfrentam estoques elevados, aumento de custos e demissões. Empresas vêm buscando alternativas, incluindo a realocação da produção ao mercado interno ou a exportação para países latino-americanos e europeus, para contornar as dificuldades geradas pelas tarifas americanas.
Perspectivas de reestabelecimento do diálogo diplomático
A reunião entre Lula e Trump sinaliza uma tentativa de reaproximação diplomática, mesmo em meio às tensões comerciais recentes. Segundo fontes ouvidas, a conversa visou abrir canais de diálogo para evitar maior deterioração nas relações econômicas entre Brasil e Estados Unidos, enfatizando um possível retorno à negociação bilateral.
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Com informações do Jornal Diário do Povo
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