Lula anuncia criação de fundo para justiça climática e transição energética
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira (8), durante a 30ª Conferência das Partes sobre Mudança do Clima (COP 30) em Belém, que o Brasil criará um fundo dedicado a enfrentar os efeitos da mudança climática e promover a justiça climática.
Fundo para transição energética e justiça climática
Segundo Lula, parte dos lucros obtidos com a exploração de petróleo será destinada ao novo fundo, considerado um caminho válido para os países em desenvolvimento investirem na transição energética. “O Brasil estabelecerá um fundo para financiar o enfrentamento da mudança do clima e promover justiça climática”, afirmou o presidente.
Essa iniciativa visa canalizar recursos de forma estratégica para apoiar ações de adaptação e mitigação nos setores mais vulneráveis e intensificar o esforço nacional na transição para fontes de energia renovável.
Perspectivas e desafios do financiamento climático
O anúncio ocorre em um momento de intensificação das discussões internacionais sobre financiamento climático, com diversos países buscando formas de garantir recursos sustentáveis para suas ações ambientais. A proposta brasileira reforça a importância de usar recursos provenientes de setores tradicionais de exploração de combustíveis fósseis para fortalecer a sustentabilidade.
Contexto global e ações do Brasil
Segundo informações do G1, o Conselho Nacional de Politicas Energéticas (CNPE) deve discutir a criação de um grupo para estruturar esse fundo nacional de transição energética, reforçando o compromisso do país com metas de redução de emissões e incentivo às energias renováveis.
Especialistas avaliam que a iniciativa sinaliza um avanço importante na agenda de sustentabilidade do Brasil, ao integrar os recursos gerados pelo petróleo à luta contra as mudanças climáticas.
Próximos passos
O governo deve detalhar nos próximos meses a administração do fundo e as estratégias de captação de recursos, buscando envolver diferentes setores da sociedade e do setor privado na implementação das ações previstas.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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