Israel confirma a morte de cinco reféns do Hamas na Faixa de Gaza
Israel informou nesta sexta-feira (1) que cinco reféns do Hamas retidos na Faixa de Gaza foram mortos. Todos haviam sido sequestrados em 7 de outubro.
Os reféns mortos foram identificados como Eliyahu Margalit, Mia Goren, Ronen Engel, Ofir Tzarfati e Aryeh Zalmanovich. Não há, porém, detalhes sobre as datas ou circunstâncias das mortes.
“Isto ocorreu depois de um comitê de especialistas do Ministério da Saúde, juntamente com o Centro Nacional de Medicina Forense, o Rabinato Chefe de Israel e o Ministério dos Serviços Religiosos, terem determinado as mortes com base em descobertas recolhidas e informações estabelecidas”, explicou Daniel Hagari, porta-voz do exército.
As famílias das vítimas foram informadas sobre as mortes, segundo Hagari.
“Numa operação conjunta da IDA, utilizando a sua inteligência precisa, e das IDF, trouxemos o corpo do refém Ofir Tzarfati Z”L para sepultamento em Israel. Abraçamos as famílias nestes momentos difíceis e continuamos a acompanhá-las”, informou o porta-voz.
Um comitê de especialistas (…) determinou sua morte após uma investigação e baseando-se em informação dos serviços de Inteligência”, disse, durante coletiva de imprensa.
Além destes cinco reféns identificados por Israel, o Hamas diz que um bebê de 10 meses, sua mãe e irmão, de 4 anos, também morreram. O grupo extremista alega que os três foram mortos em “um bombardeio de Israel na Faixa de Gaza”.
O Hamas também alega ter se oferecido para resgatar e entregar os três corpos, mas o governo de Israel teria negado recebê-los. O governo israelense, no entanto, não comentou essa afirmação e diz que investiga as mortes.
O governo de Israel estima que mais de 130 israelenses ainda sejam reféns do Hamas em Gaza.
“O Hamas ainda mantém cruelmente 136 reféns, incluindo 17 mulheres e crianças que foram impiedosamente raptadas das suas casas. Continuaremos fazendo de tudo para trazer de volta os reféns em todos os sentidos”, disse Daniel Hagari, porta-voz do exército.
Trégua chega ao fim
No dia em que a guerra chega ao 56º dia, Israel volta as operações de combate contra o Hamas em Gaza depois de acusar o grupo palestino extremista de disparar foguetes, de não seguir o acordo para libertar todas as mulheres mantidas como reféns e violar a trégua temporária.
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