Haddad sinaliza corte de emendas para cumprir meta fiscal em 2025
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (9) que o governo pode considerar o corte de emendas parlamentares neste ano para alcançar a meta fiscal de 2025. Segundo ele, a medida não está relacionada à derrota da medida provisória (MP) no Congresso, e o impacto financeiro dessa ação, em 2025, é avaliado como pequeno.
Álcool de cortes para cumprir a meta fiscal
Apesar de não confirmar ações específicas, Haddad deixou claro que a possibilidade de redução de recursos destinados às emendas parlamentares está entre as opções do governo para garantir o equilíbrio das contas públicas no próximo ano. “Não podemos desprezar nenhuma alternativa que seja eficaz para atingir a meta fiscal, inclusive o corte de emendas”, declarou.
Ele explicou que a decisão deve levar em conta o impacto no orçamento e a disposição dos parlamentares, além do efeito real nas contas públicas. A expectativa do governo é de que essas medidas possam contribuir para a meta de superávit anunciada anteriormente.
Contexto político e impacto na tramitação
A declaração de Haddad ocorre após a derrota do governo na votação de uma MP importante no Congresso, o que reforça a necessidade de alternativas para manter o equilíbrio fiscal. O ministro destacou que o impacto do corte de emendas, previsto para 2025, é considerado “pequeno”, especialmente se comparado às despesas totais do governo.
“Estamos avaliando diversas opções sem prejuízo ao funcionamento do programa de despesas prioritárias. A decisão será pautada pelo princípio do equilíbrio fiscal”, afirmou Haddad durante entrevista.
Perspectivas para o Legislativo
O ministro reforçou a necessidade de diálogo com os parlamentares para garantir a aprovação de medidas que possam minimizar o impacto do ajuste fiscal. Ele ressaltou que o governo continuará buscando alternativas que ajudem a cumprir a meta fiscal sem prejudicar as políticas públicas essenciais.
Segundo fontes do Ministério da Fazenda, o governo pretende apresentar propostas nos próximos dias para viabilizar o ajustamento, incluindo possíveis mudanças na tramitação de projetos e readequações de gastos.
Impactos e próximos passos
Especialistas avaliam que o governo precisará equilibrar a responsabilidade fiscal com o apoio político necessário para aprovar as medidas. A avaliação de Haddad indica que a redução de recursos de emendas poderá ser uma estratégia eficiente, mesmo diante de dificuldades no Congresso.
A expectativa é de que a discussão sobre as próximas ações do governo continue nos próximos meses, com foco na manutenção do cenário fiscal sustentável para o restante do mandato.
Para mais informações, acesse a reportagem completa no G1.
Com informações do Jornal Diário do Povo
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